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Roberto Gómez Bolaños o gênio que o mundo conheceu, mas que poderia não ter existido

Um acidente ocorrido com sua mãe na gestação quase o impediu de nascer.

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Para Chaves, sanduíches de presunto eram o que o mundo tinha de melhor, mas seu criador mantinha gostos e preferências bem conservadores politicamente falando. Isso porque por trás da criança atrapalhada havia um grande artista bem articulado e repleto de opiniões contundentes acerca de assuntos polêmicos como política e até mesmo o aborto.

Sem a boina de Chaves em sua cabeça, Bolaños era um homem extremamente conservador e apoiava financeira e profissionalmente diversos políticos mexicanos considerados de direita. A militância conservadora, aliás, era uma das grandes paixões do gênio.

Florinda Meza e Roberto Gómez Bolaños.

Em 2007, Bolaños se uniu a grupos ligados à Igreja Católica para se posicionar contra a aprovação de uma lei que aprovaria o aborto no México durante as doze primeiras semanas de gestação. Ser pró-vida, aliás, era algo que se confundia com sua própria história de vida — literalmente falando. Se você não sabe, Roberto poderia não ter existido se sua mãe seguisse o conselho dos médicos e o abortasse quando sofreu um acidente que a tinha deixado a beira da morte.

Em uma campanha chamada abortemos a lei e não a vida, o próprio ator contou direitinho essa história.

“Olá, sou seu amigo Chespirito. Quando eu estava no ventre da minha mãe, ela sofreu um acidente e ficou à beira da morte. O médico disse: ‘você terá que abortar’. E ela respondeu: ‘abortar, jamais’. Ou seja, defendeu a minha vida, e graças a isso estou aqui”, disse o ator na mensagem.

No fim, a lei foi rejeitada e o nosso amigo investiu dinheiro do próprio bolso para exibir anúncios e propagandas na TV comemorando o fato.

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