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Homens mais fracos são mais propensos a preferir o socialismo, de acordo com estudo
Homens fisicamente mais fortes são menos favoráveis a premissa falsa de igualdade social e econômica pregada pelo socialismo, do que os homens mais fracos, é o que indica uma pesquisa realizada em 2017 pela Universidade Brunel, em Londres.
Antes de tudo é preciso contextualizar. O socialismo, em resumo, bate o tambor da igualdade social e econômica porque ao menos na teoria, nele, todo mundo divide o bolo, com propriedades e recursos sendo de todos, não só de alguns ricaços. A ideia é que todos tenham acesso a moradia, comida, saúde e educação de boa qualidade.
Entendendo essa breve explanação do que é a premissa dessa ideologia, é possível entender o estudo com mais clareza.
De acordo com a reportagem da Universidade, que repercutiu o estudo, os participantes foram avaliados quanto à sua altura, peso, circunferência muscular e força física, além de responderem a questionários sobre suas opiniões políticas e frequência de exercícios físicos. Surpreendentemente, os resultados revelaram uma correlação significativa entre os homens mais fisicamente fortes e sua desaprovação à premissa de igualdade social e econômica pregada pelo socialismo.
Os cientistas deram uma olhada nos traços físicos e nas carinhas dos participantes para ver como eles se saíam na escala de “quem manda mais no pedaço”. Surpreendentemente, músculos salientes e uma aparência intimidadora estavam relacionados com aquele famoso pensamento de “eu sou o rei do pedaço” e com uma vontade firme de segurar as rédeas da riqueza, enquanto a beleza não tinha nada a ver com as opiniões políticas.
O estudo sugere várias interpretações para essa conexão intrigante entre forma física e ideologia política. Mas existe ao menos uma hipótese mais segura a se seguir. Para o professor de Psicologia na Universidade Brunel, Dr. Price, os homens podem ajustar suas crenças políticas à sua própria forma física ou que indivíduos menos igualitários podem se esforçar mais para desenvolver músculos. No entanto, a direção causal dessa relação ainda permanece ambígua.
Além disso, o estudo observou que homens mais ricos e fisicamente formidáveis eram mais propensos a se opor à redistribuição de riqueza, sugerindo uma motivação para proteger seus recursos. Por outro lado, homens menos ricos e igualmente fisicamente fortes não demonstraram maior apoio à redistribuição.
Então, podemos concluir que ser fraco automaticamente faz alguém abraçar o socialismo? Não exatamente. Embora o estudo sugira uma tendência entre os menos fisicamente robustos e suas inclinações políticas, é importante lembrar que nem todos os socialistas são fracos, mas uma parcela significativa parece se alinhar com essa tendência, como indicam os resultados da pesquisa.
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