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Editorial

Contra jornais que proíbem o debate de um assunto necessário

Existem jornais defendendo o indefensável

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Recentemente um editorial do jornal Estadão pediu a cabeça do ministro da educação Abraham Weintraub pelo simples fato do ministro ter dito que “a proclamação da república é infâmia”, ou seja, a verdade.

O editorial começa mostrando a verdade de que o ministro não usa de decoro no twitter. Que o ministro da educação não tem papas na língua e demonstra um total descomedimento ao tratar seus haters nas redes sociais, isso já não é novidade para ninguém. Parcimônia definitivamente não é um dos fortes desse governo. Mas a questão aqui não é essa. A verdade está acima de qualquer decoro, e dizê-la, sempre, é um dever de todo aquele que tem o mínimo de sensatez. Abraham Weintraub não disse nada menos do que a verdade, ao afirmar que a proclamação da república foi infâmia.

Proclamada por um golpe militar e motivada por fake news, como já foi inclusive mostrado no primeiro episódio do podcast da Curiozone, a república brasileira iniciou seu primeiro governo como uma ditadura, e tenta até os dias de hoje se estabilizar. Em toda a história, desde a redemocratização em 1988 (porque sim, antes tivemos ditaduras e mais ditaduras causadas pela instabilidade dessa forma de governo), foram apenas dois os presidentes que terminaram seus mandatos: Fernando Henrique Cardoso e Lula, mostrando que o debate questionando se essa forma de governo realmente deu certo, deve sim ser feito, dispensando quaisquer outros tipos de justificativas.

O editorial do Estadão termina dizendo: “Os brasileiros de bom senso, independentemente de suas predileções políticas, hão de estar estarrecidos com a mais recente explosão do ministro da Educação.”, mas a Curiozone acredita que os brasileiros de bem, na verdade, ficam estarrecidos mesmo, é com uma mídia que de maneira ditatorial, quer proibir o debate sobre um tema tão necessário nos dias de hoje.

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