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O menino de 1 ano que matou cobra com mordida e saiu ileso no Rio Grande do Sul

Mãe levou um susto ao ver filho com cobra na boca dentro de casa

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Lorenzo, tinha só 1 ano e 5 meses de idade, mas virou notícia do Rio Grande do Sul, para o Brasil inteiro em 2015. E tudo porque matou, com uma mordida, uma cobra da espécie Erythrolamprus poecilogyrus, não venenosa e popularmente conhecida como cobra-verde ou cobra-do-capim, mas que todos suspeitavam ser um filhote de jararaca pelo tamanho grande.

“Os pais chegaram aqui apavorados, imaginaram que poderia ter sido o cachorro que tinha matado a cobra, mas viram que o menino estava com sangue na boca”, contou o médico Gilmar Carteri, que atendeu a criança.

Segundo o médico, a criança tinha mordido o filhote de cobra próximo da cabeça, o que impediu que o animal tentasse mordê-la. A suspeita de Carteri era de que fosse uma jararaca por ser grande, mas a hipótese foi descartada logo depois que a bióloga Maria Lúcia Machado Alves, especialista em serpentes do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, disse ao portal de notícias G1, que se tratava de um exemplar da espécie Erythrolamprus poecilogyrus, a cobra-verde.

O menino de 1 ano que matou cobra com mordida e saiu ileso no Rio Grande do Sul.

“Ele mordeu esse filhote de jararaca bem próximo da cabeça o que acabou imobilizando a cobra e evitou que ela o picasse”, disse o médico. “A criança estava muito assustada, acho que foi instinto de defesa ou ele pensou que se tratava de um brinquedo”, completou.

O médico entrou em contato com o Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul e duas horas depois recebeu as orientações sobre os exames que deveriam ser feitos para descartar a possibilidade de intoxicação.

“Ele não tinha sinal de picada na face, nem na língua, na boca ou nas mãos. Acompanhei bem de perto essa inspeção. Por sorte nada aconteceu e os exames confirmaram que ele não tinha sofrido nada”, comemorou o médico.

Os pais levaram a cobra para o hospital e após comparar o réptil com fotos, o médico tem quase certeza de que se trata de uma jararaca.

Mostrando o réptil dentro do pote de vidro, Lucier insistiu: “Não, o meu filho é que mordeu a cobra”.

Especulando, o médico Gilmar disse que como a serpente tem a cabeça triangular e a ponta do rabo que se afunila rapidamente, depois de algumas fotos foi possível acreditar que se tratava mesmo de uma jararaca.

Após o atendimento o jovem valente foi liberado e ficou sob observação em casa.

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