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Médico italiano afirma que coronavírus perdeu força e letalidade na Itália; governo pede cautela
Médico italiano foi além e afirmou que “clinicamente o vírus já não existe no país”; o governo, entretanto, pede cautela

A Itália, que na Europa foi o epicentro do novo coronavírus, pode estar vencendo o surto, de acordo com dados estatísticos de maio. A disseminação no país está cada vez menor, segundo um médico italiano afirmou no último domingo (31).
Alberto Zangrillo, chefe do Hospital San Raffaele em Milão, na região norte da Lombardia, que sofreu o impacto do contágio do coronavírus na Itália, foi mais além e disse que “clinicamente [o novo coronavírus] já não existe no país”.

Coronavírus
“Na realidade, o vírus clinicamente não existe mais na Itália (…) As amostras analisadas nos últimos 10 dias mostraram uma carga viral absolutamente pequena em termos quantitativos, em comparação com as obtidas há um ou dois meses”, declarou à rede de televisão RAI.
Embora tenha o terceiro maior número de mortos no mundo por Covid-19, com mais de 33 mil pessoas morrendo e o sexto registro mundial de casos desde fevereiro, quando o surto veio à tona, novas infecções e mortes na Itália caíram vertiginosamente em maio e o país agora decretou um lockdown com as restrições mais rígidas do que em qualquer outro lugar da Europa.

Gianna, idosa italiana curada da Covid-19
No norte da Itália, um outro médico relatou à agência nacional de notícias ANSA, que também estava observando o novo coronavírus enfraquecer. “A força que o vírus tinha há dois meses não é a mesma força que tem hoje”, disse Matteo Bassetti, chefe da clínica de doenças infecciosas do hospital San Martino, na cidade de Gênova.
Governo entende recado, mas pede cautela
O governo pediu cautela, mesmo após a declaração dos médicos, dizendo ser cedo demais para cantar vitória. “Há evidências científicas pendentes para apoiar a tese de que o vírus desapareceu… eu convidaria aqueles que dizem que têm certeza disso para não confundir os italianos”, disse Sandra Zampa, subsecretária do Ministério da Saúde, em comunicado.
“Em vez disso, devemos orientar os italianos a manter a máxima cautela, manter o distanciamento físico, evitar grandes grupos, lavar frequentemente as mãos e usar máscaras”, acrescentou.
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