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Dono de academia na Inglaterra é surpreendido por oficiais proibindo suas aulas online

Nick Wardle foi surpreendido por oficiais ordenando o fechamento de sua academia, embora ele estivesse dando aulas online. Depois da confusão, Nick felizmente pôde continuar.

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Foto: Reprodução/Facebook

Nick Wardle, 39, é o nome do dono de uma academia na Inglaterra, que foi surpreendido por agentes oficiais do governo proibindo que seu estabelecimento funcionasse devido as restrições de isolamento impostas na Inglaterra, por conta da pandemia do novo coronavírus que surgiu na China.

Você deve pensar que naturalmente é uma coisa óbvia, já que, em geral, academias estão sendo proibidas. O problema, é que a academia de Nick estava sem absolutamente ninguém dentro, e apenas ele, através do aplicativo Zoom, ministrava suas aulas para alunos à distância.

De acordo com a matéria do jornal inglês Daily Mirror, Nick afirmou ter se surpreendido quando, sozinho na Body Transformation Center, sua academia, viu um oficial do distrito de Charnwood Borough Council aparecendo e dizendo que as sessões online deveriam parar imediatamente, para uma investigação de uma suposta violação das imposições de isolamento devido a pandemia.

“Não havia mais ninguém que pudesse ter sido infectado ou que pudesse ter me infectado – apenas clientes sãos e salvos do outro lado de uma conexão via Zoom. Mas ele não estava aceitando nada disso.”, relatou Nick.

O dono da academia disse ainda que o oficial não aceitava qualquer argumentação, e que estava ali apenas para cumprir a lei. Nick rebateu dizendo que não fazia sentido, uma vez que não era, em tese, uma academia ali, já que a maior parte dos equipamentos não estavam no local e não havia absolutamente nenhuma pessoa presente além dele, que no local, seria, no máximo, um escritório que ele estava a utilizar para dar sua aula online.

Nick Wardle postou um vídeo no Facebook após a visita dos oficiais.

Ele disse ainda que no momento chegou a rir, mas que por dentro estava completamente furioso. Desde então, o oficial lhe disse que enviaria um e-mail para confirmar tudo, só que ele não recebeu nenhum.

“Provavelmente não deveria, mas fiz um vídeo no Facebook em que devo ter parecido um pouco zangado e o vídeo viralizou na região. Muitas pessoas estavam dizendo o quão ridículo parecia.”, desabafou Nick.

Nick disse ainda que está a trabalhar nas instalações de sua empresa, onde continua pagando todas as contas e, inclusive impostos já que não pode fazer as aulas via “home-office” na sua casa onde há família e vizinhos que ele não quer incomodar.

O dono da academia disse também que estava mais preocupado com seus clientes, uma vez que percebe que alguns deles estão realmente lutando com problemas de depressão por conta desse tempo, e que sabe que se manter exercitando é o que os mantém sãos.

Um porta-voz do distrito de Charnwood Borough Council disse que recebeu uma reclamação de que a academia estava a ser utilizada, o que seria uma violação das regras de restrição impostas no novo lockdown da Inglaterra. De acordo com o porta-voz, um policial visitou as instalações na sexta-feira e discutiu a situação com o proprietário, que disse estar usando a academia para dar aulas virtuais via Zoom.

O oficial avisou que ele que não poderia operar a academia para o público e que seria revisada a exceção para as aulas de Zoom. Em seguida, o dono da academia foi informado na manhã de segunda-feira, suas aulas de Zoom poderiam continuar.

Ainda de acordo com o porta-voz, as aulas de Zoom não precisariam ser interrompidas imediatamente, mas que a instituição pede desculpas se isso não ficou claro.

“Se recebermos uma reclamação de que uma empresa está violando os regulamentos da Covid, temos o dever de investigar. Embora investiguemos as reclamações, também somos proativos e oferecemos aconselhamento e apoio às empresas em Charnwood sobre como cumprir os regulamentos.”, finaliza no comunicado o porta-voz.

Na Inglaterra, as academias terão permissão legal para reabrir ao público a partir de 12 de abril, de acordo com o roteiro do governo no novo lockdown.

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