Aconteceu
Influenciador do TikTok cria o termo “super hétero” e é acusado de transfobia na internet; entenda
“Eu só namoro o sexo oposto, mulher, que nasceu mulher. Então você não pode dizer que sou transfóbico agora porque isso é apenas minha sexualidade.”
Na última segunda (08) de março, no Dia Internacional da Mulher, viralizou na internet um novo termo que acabou gerando polêmica nas redes sociais entre jovens. Trata-se do “super-hetero”. Ao gravar um vídeo alegando ter criado uma nova sexualidade, o influencer que se identifica como Kyle, acabou tendo seu vídeo viralizado na internet e sendo acusado de transfóbico.

Influenciador do TikTok Kyle Royce foi acusado de transfobia.
“Ei, gente, eu fiz uma nova sexualidade agora, na verdade, é chamada de superhétero. Já que alguns heterossexuais como eu são chamados de transfóbicos porque não namoraria uma mulher trans.”, diz o influenciador.
“Agora, sou super heterossexual”, acrescentou.
“Eu só namoro o sexo oposto, mulher, que nasceu mulher. Então você não pode dizer que sou transfóbico agora porque isso é apenas minha sexualidade.” Completou Kyle.
Anyone else super straight? Big respect to this guy createing a new thing. #superstraight pic.twitter.com/hdLdeV82xK
— 👑Super straight revolution👑 (@OGSuperstraight) March 3, 2021
A reportagem da Curiozone apurou que o vídeo, bem como Kyle acabaram sendo excluídos da plataforma TikTok. O conteúdo, porém, continua disponível na internet.
O caso que veio da gringa, acabou alcançando a internet no Brasil. O filósofo Alexandre Porto fez um comentário sobre a polêmica incendiando ainda mais o debate. Para ele, isso é inútil: “O problema disso de “super-hetero” é que faz parecer que o hetero normal pega homem de peruca e batom. Hetero normal = pega mulher xx, fim. Pega outra coisa? Nao é hetero.”
O problema disso de “super-hetero” é que faz parecer que o hetero normal pega homem de peruca e batom. Hetero normal = pega mulher xx, fim. Pega outra coisa? Nao é hetero.
— Alexandre Porto (@cyberporto_) March 10, 2021
Polêmica de gênero não é nova
Em setembro de 2020, a autora de Harry Potter, J.K. Rowling, lançou um livro sob o pseudônimo de Robert Galbraith. Em uma publicação no Twitter, a escritora fez propaganda de uma loja abertamente transfóbica.

J.K. Rowling, autora de Harry Potter.
A autora também acabou postando no Twitter um artigo que no título se referia a “pessoas que menstruam”. Irônica, ela devolveu: “Pessoas que menstruam. Tenho certeza que existia um nome para essas pessoas”, escreveu na rede social antes de tentar “lembrar” a palavra “mulher”.
Embora tenha sofrido com ataques a acusando de transfóbica por comentários feitos nas redes sociais, J.K. Rowling observou as vendas de seu livro dispararem e ele ser líder de vendas na Inglaterra.
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