Aconteceu
População faz trote com denúncias falsas de aglomeração e guardas municipais se irritam
Segundo a Guarda de Valença, no Rio de Janeiro, a cada 200 ligações, 30 têm informações falsas, o que acaba, segundo as autoridades, prejudicando o combate ao coronavírus.
Desde o início da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus que surgiu na China, governadores e prefeitos pelo Brasil tem adotado o lockdown como medida de enfrentamento e combate à doença. As autoridades afirmam que as medidas de isolamento ajudam a diminuir a transmissão do vírus, desafogando o sistema de saúde, que neste momento, precisa de mais leitos de UTI.
Em meio à restrições impostas pelos governantes, existem os que desobedecem e acabam se aglomerando. Muitos, inclusive, são os casos de influenciadores que pregam a campanha #FiqueEmCasa, porém são pegos fora dela.
Em 2020, por exemplo, diversos influenciadores ganharam manchetes nos jornais. Desde o influenciador Carlinhos Maia até a cantora Anitta.
Felipe Neto é um dos mais citados exemplos (ou mau exemplo) nas redes sociais, quando no fim do ano passado, foi pego em flagrante furando sua quarentena para jogar futebol, quando chamou até mesmo de vagabundo quem “quebrava o isolamento”.
Embora tivesse admitido ter errado e pedido desculpas, deixou desconfiança ao não se manifestar contra o Instagram, que de maneira capciosa, derrubou o vídeo que o flagrava, da conta do jornalista Rica Perrone alegando um suposto “discurso de ódio”; A medida da plataforma gerou revolta entre internautas.
As polêmicas de influenciadores se aglomerando são só algumas, que por ganharem exposição na mídia, ganham notoriedade automática. O que não são poucas pelo país são as aglomerações da população, claramente desobedecendo as retrições impostas pelos governantes. Contudo, algo curioso que recentemente também ganhou as manchetes foram os trotes.
Guardas municipais de cidades como Valença, no Rio de Janeiro, Campo Grande em Mato Grosso do Sul e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul estão enfrentando essa dor de cabeça.
De acordo com a Guarda Municipal de Valença, a cada 200 ligações, 30 têm informações falsas, o que acaba dificultando a fiscalização.
“Os trotes atrapalham muito nosso trabalho. No último domingo, recebemos uma ligação sobre a realização de uma cavalgada em Alberto Furtado, foram duas viaturas deslocada para o local, chegaram lá, era uma falsa ocorrência acabamos deixando uma denúncia verdadeira de lado, o que pode ser muito prejudicial para toda a cidade. Fora que tem o custo do deslocamento, que quem paga somos nós, cidadãos, com dinheiro dos nossos impostos”, disse o Comandante da Guarda Municipal.
Bagunça generalizada e fiscalização saindo do controle
Em Caxias do Sul, o Diretor de Fiscalização da Secretaria Municipal de Urbanismo, Rodrigo Lazzarotto, afirmou que as informações falsas representam cerca de 20% do total de denúncias.
O diretor chegou a dizer que em alguns casos, as denúncias não são trotes, porém ao chegar no local, por vezes são casos de perturbação de sossego ou até desavenças entre vizinhos onde alguém aciona a fiscalização que não tem como atuar sobre esse tipo de situação.
Se por um lado a população entrou em descontrole, o poder público também mostra que quem tem limite mesmo é só município. Em março, uma matéria exclusiva da Curiozone mostrou que oficiais chegaram a surpreender o dono de uma academia na Inglaterra. O curioso, é que ele, que estava com seu estabelecimento fechado, dava aulas apenas online por meio do aplicativo Zoom.
No Brasil, o cantor paraibano Ranniery Gomes resolveu produzir um show, em live, com objetivo de ajudar os músicos de sua banda e outros profissionais que trabalham com isso.
O problema, é que a Polícia Militar recebeu a denúncia de aglomeração e, mesmo sem qualquer tipo de aglomeração, acabou interrompendo a live na Grande João Pessoa, capital do estado da Paraíba. Em sua conta oficial do Instagram, o cantor do casting da Som Livre manifestou sua indignação.
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Outro caso que chamou atenção nas redes sociais, foram oficiais da cidade de Calgary, no Canadá, que invadiram, sem um mandado judicial, a Igreja de um pastor polonês chamado Artur Pawlowski na última sexta-feira santa. Desta vez, porém, a polícia encontrou resistência e acabou sendo expulsa, chamada, aos gritos de integrantes da Gestapo.
O Departamento de Polícia de Calgary acabou emitindo um comunicado sobre a situação, dizendo que eles foram chamados para ajudar os Serviços de Saúde de Alberta e os serviços da lei da cidade de Calgary sobre as ordens de saúde pública.
“Entendemos que a pandemia causou uma grande perturbação para chamar os calgarenses em suas vidas profissionais e pessoais”, disse o comunicado. “Não desejamos atrapalhar os feriados ou eventos religiosos ou espirituais de ninguém, no entanto, devemos apoiar nossas agências parceiras quando chamados a ajudar a garantir que todos possam comemorar com segurança essas ocasiões.”
— Calgary Police (@CalgaryPolice) April 4, 2021
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