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Homofobia institucionalizada: quando vivo, Fidel Castro perseguiu homossexuais em Cuba

Ditador comunista cubano, no entanto, segue homenageado por ativistas LGBT.

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Um mero pedido de desculpas foi o suficiente para fazer com que muitos se esquecessem que Fidel Castro, conhecido nos livros de história como o líder da revolução cubana, institucionalizou a homofobia em seu país. Ao dizer, porém, em 2010 que ‘Foram momentos de grande injustiça’, o cubano refutou comentários de defensores do regime comunista de Cuba, que afirmam ser um delírio acreditar que no país houve perseguição aos homossexuais.

Homofobia institucionalizada: quando vivo, Fidel Castro perseguiu homossexuais em Cuba.

Muitas são as marcas e veículos de imprensa que falam a respeito do chamado ‘mês do orgulho’. Poucos, contudo, alertam para o lado controverso de militâncias progressistas que apoiam líderes socialistas como Fidel.

Muito mais do que apenas falar a respeito da data, é importante destacar que movimentos progressistas tentam, por diversas vezes, apagar da história este capítulo a respeito de Cuba, querendo se livrar da culpa por apoiar regimes como o cubano, onde a homofobia foi institucionalizada.

Líder da revolução cubana, o ditador comunista se foi em 2016, fazendo com que milhares de cubanos em Miami celebrassem sua morte. Por outro lado, também deixou órfãos diversos militantes de esquerda, ainda apoiadores do movimento LGBTQIA+.

Cubanos celebram em Miami a morte de Fidel Castro.

O movimento Black Lives Matter, por exemplo, foi um dos que lamentou a morte do ditador comunista e acabou deixando de lado esta característica expressiva da história de Fidel, embora de acordo com uma reportagem da ABC News, o grupo também defenda a causa LGBT.

O sociólogo Filipe Altamir, destaca a notória contradição nos que acusam figuras políticas de direita como homofóbicas, enquanto se esquecem de que, por outro lado, líderes como Fidel Castro jamais foram intrinsecamente simpáticos a causa.

O sociólogo conta que “apesar dos defensores de Fidel Castro e Che Guevara se colocarem como os defensores das minorias, eles ignoram solenemente a famosa sentença do ditador Fidel Castro ao dizer que “a revolução não precisa de viado”.

“A ditadura comunista castrista contou com uma perseguição sistemática contra homossexuais e campos de concentração eram normas para os “traidores” da revolução”, diz Filipe.

Uma reportagem do espanhol El País mostrou que Cuba reformou sua Constituição com o objetivo de, segundo o jornal, “reverter décadas de homofobia”. Conforme mostra a matéria publicada em 2018, um projeto de reforma era aprovado na Assembleia Nacional de Cuba, redefinindo o casamento como “união entre duas pessoas”.

Há 3 anos, em maio de 2019, contudo, a polícia interrompia na avenida Pasedo del Prado, em Havana, uma marcha LGBT, onde ao menos três homossexuais foram presos.

Apesar dos esforços para se livrar da pecha histórica de ser um país onde a homofobia foi institucionalizada, Cuba, como foi mostrado, carrega em sua história acontecimentos que impedem que progressistas defensores de Fidel Castro neguem o fato hostil aos LGBTs.

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