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Lockdowns tiveram baixo impacto na redução de mortes por Covid-19, diz estudo

Estudo da Universidade Johns Hopkins revela que mortalidade pela Covid-19 reduziu em apenas 0,2% com lockdowns.

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Inócuo. É assim que pode ser definido o lockdown para reduzir o número de mortes por Covid-19, segundo um novo estudo publicado pela Universidade Johns Hopkins. A meta-análise que avaliou 24 estudos relevantes, revela que o lockdown, durante a primeira onda de Covid-19 em 2020, reduziu a mortalidade pela doença em apenas 0,2% nos EUA e na Europa.

Os pesquisadores afirmam que os lockdowns, embora tenham tido pouco ou nenhum efeito na saúde pública, foram capazes de impôr enormes custos econômicos e sociais onde foram adotados. Os pesquisadores afirmam ainda, que por conta dessa conclusão, as políticas de lockdown são infundadas e devem ser rejeitadas como instrumento de política pandêmica.

Lockdowns tiveram baixo impacto na redução de mortes por Covid-19, de acordo com estudo da Universidade Johns Hopkins.

De acordo com informações da FOX News, os pesquisadores – o professor de economia da Universidade Johns Hopkins, Steve Hanke, o professor de economia da Universidade de Lund, Lars Jonung, e o conselheiro especial do Centro de Estudos Políticos de Copenhague, Jonas Herby – analisaram os efeitos das medidas de bloqueio, como fechamento de escolas, fechamento de negócios e mandatos de máscaras para conter o avanço da Covid-19.

“Encontramos pouca ou nenhuma evidência de que os bloqueios obrigatórios na Europa e nos Estados Unidos tenham um efeito perceptível nas taxas de mortalidade por COVID-19”, escreveram os pesquisadores.

Se antes, muitos já tinham fortes suspeitas de que os lockdowns causaram sérios danos, o novo estudo agora sustenta essa tese. Isso porque os pesquisadores afirmam que o lockdown contribuiu para reduzir a atividade econômica, aumentar o desemprego, reduzir a escolaridade, causar perturbação política, contribuir para a violência doméstica e minar a democracia liberal.

De fato, com relação a “reduzir a escolaridade”, um editorial do jornal O Globo classificou como crime ter mantido as crianças, por tanto tempo, longe da escola.

Em junho de 2021, a Curiozone repercutiu o comentário do professor de medicina Jay Bhattacharya, da Universidade de Stanford, que em entrevista ao podcast do jornal britânico The Telegraph, afirmou que os lockdowns serão vistos como o “maior erro de saúde pública da história”.

O epidemiologista e professor de medicina na Universidade de Stanford, Jay Bhattacharya.

Ao que parece, os ventos já começaram a soprar nesta direção.

A conclusão do estudo da Universidade Johns Hopkins é que os governos devem evitar medidas restritivas como o lockdown em benefício da estabilidade política e econômica dos países. Esse resultado contraria uma série de outros estudos que afirmam que confinamentos em massa poderiam ser a saída para a proteção contra a doença causada pelo novo coronavírus que surgiu na China.

Pesquisadores do Imperial College London, por exemplo, previram que o lockdown poderia reduzir as taxas de mortalidade em até 98%, número que foi confrontado pelo novo estudo da Universidade Johns Hopkins.

O resultado dessa pesquisa foi alcançado a partir da análise de diversos artigos que indicavam uma suposta eficácia do lockdown durante a primeira onda da Covid-19, até meados de março de 2020.

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