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Presidente da Rússia, Vladimir Putin, proíbe imprensa de chamar guerra de guerra
Você não leu nada de errado. Chamar a guerra na Ucrânia de guerra está proibido pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. Nesta quinta-feira (24), o chefe do Executivo deu uma ordem: ele quer que 10 veículos da imprensa chamem a guerra na Ucrânia de “operação militar especial no Donbass”. Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, todos os veículos de imprensa que não obedecerem, serão “bloqueados”. A nova norma de Putin se deu por meio da Roskomnadzor, a agência reguladora de imprensa russa.
De acordo com informações do portal R7, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, culpou o governo Joe Biden pela ação militar russa e afirmou que a invasão jamais teria acontecido sob seu governo.
Ao rebatizar a guerra, Putin, que está fechando o cerco no entorno da imprensa não alinhada ao Kremlin, remete ao reconhecimento das áreas rebeldes pró-Rússia no leste ucraniano, a bacia do rio Don (Donbass), que pediram ajuda militar contra uma suposta agressão de Kiev.
Em comunicado, o órgão de censura avisou estar barrando os termos “declaração de guerra, ataque e invasão”. Receberam a ameaça veículos conhecidos, como a rádio Eco de Moscou, a Novaia Gazeta (novo jornal, em russo), a TV Dojd (chuva) e os sites Mediazona, The New Times, entre outros.
Além de bloqueios e empastelamento, há a possibilidade de multas que chegam a até o equivalente a R$ 300 mil. Desde 2012, quando houve grandes protestos contra sua vitória para um terceiro mandato presidencial, Putin acelerou seu projeto em curso para tolher a liberdade de imprensa. É mole?
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