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Mãe se revolta por companhia aérea não oferecer opções de gênero para filho não-binário

Companhia aérea só oferece opções de passagens masculinas e femininas; Segundo a mãe, seu filho de 21 anos não se identifica nem como homem e nem como mulher.

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Foto: Reprodução/Google

Seria esse mais um caso para o Celso Russomanno resolver? Há pouco mais de um mês, o relato de uma mãe revoltada com uma companhia aérea ganhou repercussão em uma matéria do jornal New York Post. Dawn Henry, de 52 anos, acusou, em uma série de postagens, a companhia aérea americana Delta Air Lines de praticar discriminação, depois de não conseguir comprar uma passagem do gênero “X” para seu filho não-binário, devido às ferramentas de reserva de passagens da empresa.

De acordo com a mãe, que queria comprar uma passagem para seu filho no Natal, a companhia aérea oferece somente opções masculinas ou femininas. Contudo, seu filho, um jovem de 21 anos é não-binário, não se identifica como homem e nem como mulher, sendo portanto, adepto do gênero neutro.

A Delta “está discriminando indivíduos #não-binários e não permitindo que eles voem apesar da identificação legal emitida por estados que permitem X em certidões de nascimento e identidades emitidas pelo estado”, disse Henry no primeiro dos 19 tweets.

A indignação da mulher também ganhou repercussão em uma reportagem da rede NBC News, que observou que o incidente ocorre três anos depois da Delta e outras grandes companhias aéreas dos EUA anunciarem que atualizariam suas ferramentas de reservas para incluir passageiros não binários.

Aeronave da Japan Airlines; empresa trocou “senhoras e senhores” por saudação de gênero neutro.

Embora a mãe tenha dito que ainda estava frustrada com a situação, ela espera que se manifestar a respeito do tema, provoque mudanças em todo o setor aéreo.

“Estou comprometido em consertar isso, não apenas para meu filho, mas para todos que possuem identidade legal com um marcador de gênero X”, disse Henry.

O gênero neutro é uma iniciativa de minorias com forte rejeição pela maior parte da sociedade. Na última semana, a página Fatos Desconhecidos gerou polêmica e revoltou inúmeros seguidores após fazer a defesa da “importância do gênero neutro” em uma matéria de seu site. No texto, opiniões de especialistas como a professora Cintia Chagas, declaradamente contrárias a proposta, não foram ouvidas.

A Delta não é a única companhia aérea que não adicionou opções de gênero não binárias desde o anúncio conjunto de 2019 por seis grandes companhias aéreas. Alaska, JetBlue e Southwest também não têm opções fora do masculino e feminino. Seriam elas a verdadeira resistência?

Apesar de tudo, mesmo depois do incidente, Henry disse que não está buscando uma ação legal.

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