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Internautas resgatam postagem da Netflix no Twitter: “O amor é compartilhar uma senha”

Em 2017, serviço “pensava” de outra maneira…

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O ano de 2017 era um ano mais simples. Foi o ano em que a Nintendo lançava o console Switch, o ano em que Emmanuel Macron vencia, pela primeira vez, as eleições para presidente na França, foi ainda o ano em que Neymar era contratado pelo francês PSG, mas também era o ano em que a Netflix não via problema algum em compartilhar senhas.

Em sua conta oficial no Twitter, o serviço de streaming se manifestava dizendo que compartilhar senhas era ‘amor’. Essa postagem feliz, porém, acabou se transformando em uma triste lembrança. Isso porque agora, em 2021, ano em que a Netflix anunciou investidas para acabar com a prática, internautas resgataram a postagem, mostrando o quão frágil se tornou a “opinião” do serviço.

Respondendo a um tweet próprio em que dizia que o amor era um vício (provavelmente promovendo uma série ou filme), o serviço de streaming dizia: “Love is a sharing a password (O amor é compartilhar uma senha)”.

Entre as diversas reações ao tweet antigo, um usuário identificado como Patel Meet, respondeu com um meme em referência as últimas notícias: “Nós vamos aumentar o preço para ganhar mais dinheiro, vamos desabilitar o compartilhamento [de senha] com a família para ganhar mais dinheiro. 200 mil assinantes cancelam assinatura e outros 2 milhões poderão cancelar”, diz a tirinha com o personagem Gru, de ‘Meu Malvado Favorito’.

Para quem ainda não está antenado com as últimas notícias, a Curiozone repercutiu com mais detalhes, os planos do serviço de streaming para acabar com a prática, ou pelo menos mitigar os efeitos disso, criando uma taxa extra para assinantes que compartilharem a senha de sua conta na Netflix com terceiros.

Assinantes russos processaram Netflix após empresa sair do país por causa da guerra.

Curiosamente, tempos após sair na imprensa a posição da Netflix contra a prática de compartilhar senhas, o serviço de streaming anunciou que perdeu cerca de 200 mil assinantes, prevendo ainda uma perda de outros 2 milhões.

A explicação mais plausível é que o serviço pode estar sentindo os efeitos do “pós-lockdown”, quando, com a abertura do comércio, as pessoas voltam a buscar outras formas de entretenimento fora de casa, sem contar o fato de que o serviço simplesmente cortou relações com a Rússia devido a guerra contra a Ucrânia, o que gerou a perda automática de milhões de usuários.

Outra explicação, desta vez segundo o depoimento de ex-assinantes nas redes sociais, é sobre o preço cada vez mais alto em reajustes de mensalidades, além de cada vez mais lançamentos de produções com forte teor progressista de esquerda.

E você, o que acha disso tudo? Será que a Netflix ainda voltará a ter a mesma opinião de 2017, e tornar a ser o serviço que sempre foi.

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