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Professor punido por não chamar trans por pronome exigido ganha US$ 400 mil de indenização

Nicholas Meriwether foi punido por se recusar a chamar estudante trans pelo pronome exigido.

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Foto: Reprodução/Google

Um professor de filosofia da Shawnee State University em Ohio, nos Estados Unidos, se recusou a chamar um aluno trans pelo pronome exigido, e acabou sendo punido pela instituição. Agora, a universidade terá de pagar cerca de US$ 400 mil de indenização ao professor que puniu.

De acordo com informações da rede americana CNN, os advogados do professor anunciaram que além de receber indenização, o professor de filosofia Nicholas Meriwether ainda não será obrigado a usar certos pronomes, independentemente do pedido de um aluno.

O professor entrou com uma ação contra a Universidade em 2018, depois de ter sido punido pela instituição. Contudo, um tribunal distrital federal havia rejeitado o processo alegando falta de legitimidade. Então, no último ano, um painel de apelação de três juízes reativou o processo e o enviou de volta ao tribunal inferior, onde Meriwether poderia ter argumentado que seus direitos da Primeira Emenda de liberdade de expressão e religião e seu direito ao devido processo legal da 14ª Emenda foram violados.

“Como parte do acordo, a universidade concordou que Meriwether tem o direito de escolher quando usar, ou evitar usar, títulos ou pronomes ao se referir ou se dirigir aos alunos. Significativamente, a universidade concordou que Meriwether nunca será obrigado a usar pronomes, inclusive se um aluno solicitar pronomes que entrem em conflito com seu sexo biológico” diz o comunicado dos advogados de Meriwether.

A Universidade, por sua vez, nega que o professor tenha tido sua liberdade de expressão tolhida e afirma em comunicado que apenas seguiu a lei federal que protege os alunos ou qualquer indivíduo de intolerância e discriminação: “Continuamos defendendo o direito do aluno a um ambiente de aprendizado livre de discriminação, bem como os direitos de professores, visitantes, alunos e funcionários expressarem livremente suas ideias e crenças”, completou a instituição de ensino.

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