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Empresa no Texas oferece dinheiro para funcionárias que não abortarem seus filhos
No dia 24 de junho, os EUA fizeram história com a revogação, pelo Supremo Tribunal, da lei Roe vs. Wade que permitia o aborto a nível federal no país. Em resumo, a jurisprudência de 1973, que foi derrubada pelos magistrados, proibia os estados americanos de criminalizarem o aborto até o mês de gestação em que a barriga começa a aparecer.
Na prática, cada estado decidia por liberar ou não o procedimento, mas apenas após o mês da barriga aparente. Antes disso, o procedimento deveria ser liberado.
Entendendo esse breve resumo, é possível imaginar que com a revogação da lei Roe vs Wade, muitos estados estavam prontos para aprovar projetos de lei para criminalizar por completo o aborto em todos os meses de gestação. E de fato, muitos estados americanos, com a derrubada da decisão, já proibiram a prática. Com isso, empresas alinhadas com o progressismo anunciaram políticas de incentivo para mulheres que desejarem abortar.
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Amazon, Apple, Disney, Microsoft e Starbucks são alguns exemplos de empresas que se prontificaram a custear a viagem de funcionárias para estados americanos onde, embora a Suprema Corte tenha revogado a lei, decidiram seguir permitindo o aborto.
Contudo, outras empresas decidiram ir na contramão. É o caso da Buffer Insurance de Dallas, no Texas, que em uma publicação que viralizou no Facebook, respondeu com uma mensagem pró-vida, se comprometendo com políticas de benefícios para apoiar melhor os funcionários a serem novos pais.
Especificamente, a empresa disse que forneceria a suas funcionárias uma licença maternidade e paternidade remunerada, além de pagar os custos médicos de dar à luz ou ainda adotar um bebê.
A Buffer Insurance se prontificou ainda a disponibilizar o programa de incentivo a outras empresas que quiserem aderir: “Se quiser saber como pode proporcionar estes benefícios aos seus funcionários, avise-nos. Temos políticas prontas a usar que pode adicionar aos seus manuais de funcionários”, disse na postagem.
No Texas, desde setembro de 2021, o aborto é ilegal a partir da sexta semana de gestação, quando o coração do bebê pode ser ouvido. Até então, o aborto no Estado era permitido até 20 semanas.
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