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Organizadora do Rock in Rio rejeita atos políticos: “Política não se faz em festival”
A empresária Roberta Medina, principal responsável pela organização do Rock in Rio, é a favor de que manifestações políticas fiquem do portão para fora do festival que está previsto para acontecer em setembro. Em uma entrevista concedida à revista Veja, Medina disse acreditar que “política não se faz em festival”.
“A Cidade do Rock é um lugar de celebração da música, da cultura, da harmonia. Política não se faz em festival, nem com torcida, e sim com debate”, declarou.
Ao ser perguntada sobre uma possível preocupação com as manifestações políticas, Roberta lembrou do histórico recente, quando, segundo ela, também havia polarização, para destacar que em outros momentos o evento transcorreu normalmente.
“Em 2019, o receio era com a onda de polarização, aquela bateção de panelas, e não houve nada. Anos antes, o medo recaía sobre o movimento black bloc, e correu tudo bem”, apontou.
A polêmica das manifestações políticas em eventos musicais chegou ao ápice em março deste ano, quando artistas manifestaram apoio ao ex-presidente Lula (PT) durante o Lollapalooza, entre eles Pabllo Vittar, que levantou uma toalha com a foto do petista. Na época, uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que posteriormente foi derrubada, chegou a proibir manifestações políticas no evento.
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