O feriado da independência dos Estados Unidos acontece nesta segunda (04). Tradicionalmente, as famílias de americanos costumam fazer um churrasco ao ar livre para celebrar a data. Este ano, contudo, o preço dos produtos parece ter colocado um freio na hora dos americanos irem ao supermercado com a presença de um convidado indesejado: a inflação.
De acordo com informações do jornal New York Post, a carne protagoniza a lista dos ítens mais caros nos supermercados dos EUA. Preços de produtos como hambúrguer e ingredientes para o cachorro-quente, por exemplo, subiram 10% em uma tendência que os analistas da financeira Wells Fargo atribuem, em parte, aos efeitos cascata da guerra Rússia-Ucrânia.
Outros tipos de proteína como peito e asa de frango, subiram, respectivamente, 38% e 24%, enquanto as coxas subiram 12%.
Em entrevista à Reuters, a estudante da Rush University de Chicago, Anya Novikova, disse que assistiu o total de suas compras no supermercado praticamente disparar.
“Minha conta de supermercado costumava ser de US$ 250 a US$ 300 por mês. Agora disparou para mais de US$ 400”, afirmou.
A jovem, que pretende viajar no fim de semana de suas férias, disse que com a problemática, irá comprar os mantimentos e fazer o máximo que der para economizar e manter sua conta abaixo de 300 dólares.
Para deixar a conta mais leve, a alternativa que os americanos terão que recorrer será a carne de porco, uma vez que o preço médio de suínos aumentou apenas 3,1% em relação ao ano passado. O camarão, por outro lado, embora seja normalmente escanteado, também é uma outra alternativa para eles pelo fato de seguir abaixo da média de cinco anos, apesar do recente aumento da inflação.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, em maio, que trabalha para conter a alta de preços, consequência da inflação. De acordo com informações do portal G1, o fenômeno no país foi a 8%.
