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Após 1 ano em coma, jovem de 28 anos acorda pouco antes de aparelhos serem desligados

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Será que as circunstâncias são o suficientes para decretar se está ou não na hora de alguém partir? Será que o tempo sem consciência é um fator determinante em prol da eutanásia? Questionamentos como esse vêm à tona quando casos como o de James Howard-Jones são noticiados na mídia. O homem virou notícia em diversos jornais ao redor do mundo por recobrar a consciência momentos antes de seus aparelhos serem desligados, após passar um ano em coma e ter sido declarado com morte cerebral.

De acordo com informações do jornal britânico Daily Mail, James, de 28 anos, foi vítima de um soco em abril do ano passado em Cheltenham, na Inglaterra. O golpe resultou em danos cerebrais graves, que demandarão cuidados de longo prazo.

Ben Davies, de 24 anos, o agressor, foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão após admitir ter causado lesões corporais graves à vítima, embora sem intenção, durante o julgamento. Na ocasião do ataque, Howard-Jones estava com amigos em um bar, assistindo a uma luta de boxe. Ao sair do estabelecimento, eles encontraram Davies acompanhado de seus amigos. Pouco depois, ocorreu um confronto entre os grupos, que foi interrompido pelos seguranças.

Cinco minutos mais tarde, os dois se encontraram novamente em uma rua próxima ao bar. Uma nova discussão eclodiu e, desta vez, Davies desferiu um único soco em James, deixando-o inconsciente.

Após o incidente, Howard-Jones foi levado ao hospital, onde permaneceu em coma por um ano, durante o qual passou por várias cirurgias de emergência. Os médicos chegaram a diagnosticar sua morte cerebral. No entanto, pouco antes de seus aparelhos serem desligados, ele recobrou a consciência. A vítima compreendeu o que havia acontecido, mas os médicos afirmam que ele está enfrentando uma “depressão severa”.

Inicialmente, James apenas conseguia fazer contato visual, sem movimentar-se ou falar. Gradualmente, sua condição melhorou e ele foi transferido para um centro de reabilitação. No entanto, ele teve que retornar ao hospital diversas vezes devido a convulsões.

Atualmente, ele necessita de assistência para sair da cama e usar o banheiro. Além disso, precisa utilizar uma cadeira de rodas, embora apenas por algumas horas diárias devido à fadiga.

Segundo informações da BBC, o juiz acrescentou que a sentença dada ao agressor “não reflete devidamente o terrível dano” causado, pois “nenhuma sentença poderia fazê-lo”, uma vez que estava “limitado pelas diretrizes da pena máxima”.

A defesa de Davies afirmou que suas ações foram “totalmente fora de caráter” e que o incidente teve um “profundo efeito sobre ele”.

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