Suposta gravidez de Suzane von Richthofen faz editora pausar impressão de biografia

A editora Matrix decidiu interromper temporariamente a reimpressão da biografia de Suzane von Richthofen, de 39 anos, depois que o autor, Ullisses Campbell, sugeriu que ela poderia estar esperando seu primeiro filho.

As informações foram publicadas na coluna da jornalista Mônica Bergamo no jornal Folha de São Paulo, nesta sexta-feira (18). Segundo a matéria da coluna, Campbell, autor do livro “Suzane: Assassina e Manipuladora” pela Matrix, afirmou que a gravidez está sendo mantida em segredo devido às primeiras semanas e ao medo de complicações. A identidade do pai ainda é desconhecida.

De acordo com o escritor, o desejo de Suzane de ser mãe não é uma novidade, e relatórios psicológicos elaborados durante seu período na prisão mencionam essa vontade. Um desses relatórios de 2017 indica que ela planejava nomear uma menina como Isabela e um menino como Gabriel.

No ano passado, enquanto cumpria pena em regime fechado, Suzane obteve permissão judicial para participar de um evento acadêmico sobre “os desafios da gestação tardia e a importância das tecnologias reprodutivas” em uma universidade de Taubaté, no interior de São Paulo.

Até o momento, Josiely Olberg, assistente direta de Suzane, e a advogada Jaqueline Domingues afirmam que não têm conhecimento sobre a suposta gravidez. A editora Matrix decidiu pausar a reimpressão do livro de Campbell para incluir essa nova informação. O lançamento está agendado para 15 de setembro como parte do conjunto “Mulheres Assassinas”, que também contará com reedições de livros sobre Elize Matsunaga e a ex-deputada federal Flordelis.

Além disso, o escritor planeja lançar o livro “Suzane.40” no próximo ano, abordando a vida dela após a prisão e sua chegada aos 40 anos.

Suzane von Richthofen, que admitiu seu envolvimento no assassinato dos pais em 2002, foi condenada a quase 40 anos de prisão em 2006. Ela estava em regime semiaberto desde 2015 e, em janeiro deste ano, passou para o regime aberto.

O assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen ocorreu em 2002, quando Suzane tinha 19 anos e estudava direito na PUC-SP. Ela e seu namorado, Daniel Cravinhos, foram acusados de planejar e executar o crime, inicialmente considerado um roubo seguido de morte pela polícia, mas que depois revelou ser uma trama mais elaborada. Suzane e os irmãos Cravinhos foram presos e confessaram o assassinato em 2002.