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Presidiários dão vitória a Sergio Massa na Argentina com 71% dos votos; veja números

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Nas eleições realizadas entre as pessoas detidas em todo o país, a fórmula presidencial da União pela Pátria, liderada por Sergio Massa e Agustín Rossi, obteve um sólido respaldo, assegurando 71,87% dos votos.

Os dados são provenientes da apuração definitiva realizada pela Câmara Nacional Eleitoral, ao qual o portal de notícias argentino Infobae teve acesso nesta semana. Os números refletem uma tendência consistente com os resultados das eleições primárias de 13 de agosto.

O cenário eleitoral entre os detidos ratifica a posição de Massa, seguido por Javier Milei, da Liberdade Avança, com 15,49%, e Patricia Bullrich, da Juntos pela Mudança, com 5,23%. Esta disputa testemunhou um aumento geral na participação dos eleitores, refletindo um aumento na quantidade de votos emitidos pelos candidatos, o que evidencia um aumento na afluência às urnas.

O registro de pessoas privadas de liberdade atingiu 69.520, dos quais 36,71% exerceram seu direito ao voto. Nas primárias, participaram 22.613, enquanto nas eleições gerais esse número subiu para 25.526. Desses, a União pela Pátria obteve 17.268 votos, seguida pela Liberdade Avança com 3.722 e Juntos pela Mudança com 1.257 votos.

Os resultados revelam que Sergio Massa liderou em todos os distritos do país, exceto em dois: Córdoba, onde Juan Schiaretti, governador da província, venceu, e San Luis, onde Milei obteve a maioria. A significativa vitória de Massa nesta eleição gerou expectativas para o segundo turno em 19 de novembro entre Massa e Milei, sendo uma competição pela única categoria de presidente e vice-presidente.

No entanto, o processo eleitoral entre os detidos não está isento de particularidades. Desde 2007, as pessoas privadas de liberdade têm o direito de votar na Argentina, desde que não possuam condenação definitiva. Apesar da declaração de inconstitucionalidade dessa proibição pela Câmara Nacional Eleitoral em 2016, o Congresso ainda não alterou a lei.

Javier Milei.

A votação dessas pessoas é de responsabilidade da Câmara Eleitoral, que administra o “Registro de Eleitores Privados de Liberdade”, realizando uma apuração definitiva sem um processo provisório. Nas prisões e institutos de menores, é utilizado o sistema de cédula única de papel, no qual os eleitores marcam seus candidatos. Vale ressaltar que os detidos votam apenas para as candidaturas nacionais e pelo distrito do seu último domicílio, mesmo que estejam em uma prisão em outra província.

Apesar da mudança nos direitos de participação, as categorias locais continuam excluídas para este grupo, exceto em casos especiais, como na prisão de Devoto, onde os detidos podem votar para prefeito e legisladores, conforme um acordo especial.

O processo de eleição entre as pessoas privadas de liberdade será fundamental na definição do próximo presidente da Argentina. A Câmara Eleitoral resolveu um modelo único de cédula de papel para o segundo turno, no qual os dois candidatos, Massa e Milei, serão os protagonistas.

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