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Acusado injustamente de crime, Core se solidariza com Chief e se desculpa por cancelamento
O influenciador digital Core, renomado por seu canal de games no YouTube, esteve no epicentro de uma controvérsia após ser mencionado na série documental “Massacre na Escola – A Tragédia das Meninas de Realengo”, lançada pela HBO Max. A produção, que explora o crime ocorrido em 2011 no Rio de Janeiro, gerou polêmica ao associar o conteúdo de Core a eventos trágicos e ao utilizar trechos de seus vídeos para justificar suas alegações.
A controvérsia atingiu seu ápice quando o consultor educacional Ricardo Chagas, presente no documentário, fez declarações impactantes sobre o canal de Core, insinuando que seu conteúdo poderia ser uma influência negativa. Core, indignado, reagiu nas redes sociais, refutando as acusações e expressando preocupação com as possíveis repercussões para ele e sua família.
O aspecto mais intrigante da polêmica reside na linha do tempo dos eventos. O canal de Core foi criado em 2013, dois anos após o massacre de Realengo, e o jogo “Five Nights at Freddy’s”, mencionado no documentário, foi lançado em 2014. Isso levanta questões sobre a validade das correlações estabelecidas pela produção entre o conteúdo de Core e o trágico incidente.
A comunidade gamer, há muito tempo, contesta a suposta ligação entre videogames e violência, argumentando que essa simplificação ignora fatores mais complexos. A crítica se intensifica diante das declarações de Chagas, que generaliza os jogadores brasileiros, gerando revolta na comunidade.
Em meio a esse cenário, Core, que anteriormente participou do cancelamento do streamer Chief, encontrou-se na posição de pedir desculpas. Em uma mensagem direta no Twitter, Core expressou seu arrependimento pelo mal entendido, admitindo que deveria ter abordado a situação de forma mais ponderada. Chief, por sua vez, aceitou as desculpas, encerrando o desentendimento.
O episódio marca não apenas o fim da polêmica entre Core e Chief, mas também destaca a importância da responsabilidade ao abordar questões sensíveis e complexas, como a relação entre o conteúdo online e eventos trágicos. A controvérsia ressalta a necessidade de um diálogo construtivo e esclarecedor para evitar generalizações prejudiciais.
Quanto a HBO Max e o conteúdo difamador divulgado, a empresa foi contatada para comentar sobre a situação, porém optou por não fazer declarações até o momento.
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