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Jornal O Globo diz que Justiça do Rio acerta ao permitir apreensão de menores sem flagrante
No calor do verão, a discussão sobre a eficácia do policiamento nas movimentadas praias do Rio de Janeiro é tão inevitável quanto as multidões que as frequentam nos fins de semana escaldantes.
O recente editorial do jornal O Globo publicado nesta quinta-feira (21), não só abordou esse desafio recorrente, mas também endossou a decisão do presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Ricardo Rodrigues, em revogar uma liminar que proibia a apreensão sem flagrante de crianças e adolescentes (ou como diria o saudoso Wagner Montes, as sementes do mal) a caminho das praias.
O presidente do TJRJ, ao atender ao pedido do governo fluminense e da Prefeitura do Rio, destacou que a “ingerência judicial” na formulação de políticas públicas poderia comprometer a ordem administrativa e a segurança pública.
Indo na contramão de muitos garantistas e militantes progressistas que têm por aí, o editorial do O Globo respaldou essa decisão, enfatizando a necessidade de equilíbrio diante do aumento da violência e das preocupações legítimas da população.
No texto, que representa a opinião do jornal, um malabarismo é feito com a situação, elogiando a decisão da Justiça, porém pedindo para manter o bom senso. Mas, como todo bom filme de ação, tem um plot twist: críticos do jornal, que já dizem que O Globo é mais “brother” dos bandidos que o Coringa, agora estão com a pulga atrás da orelha.
Sem descambar tanto para o discurso que a maioria da população apóia (de que bandidos merecem punição severa), o jornal reconheceu as preocupações relacionadas a injustiças, preconceitos e possíveis excessos na abordagem policial a adolescentes e jovens. O texto sublinhou a importância de debater essas questões na sociedade, enquanto ressaltava que a realidade das ações violentas de jovens não pode ser ignorada. Imagens chocantes, como o recente ataque a um empresário em Copacabana, são citadas como evidências da necessidade de ação preventiva por parte das autoridades.
O editorial também abordou a ação movida pelo Ministério Público, que questionou a motivação dos agentes da lei e ressaltou casos em que o acolhimento de jovens pareceu injustificado. O jornal enfatizou a importância de levar em conta todos os aspectos dessas situações, destacando a necessidade de critérios justos e respeito à lei.
No meio do textão, o jornal ainda cutuca o Ministério Público e a Justiça, lembrando que eles têm um papel importante, mas a polícia também quer brincar. Se só esperarmos o flagrante, os bandidos vão começar a se sentir em casa e a fazer churrasco na laje alheia.
Então, O Globo, apoio ou simpatia? Só o tempo dirá se essa relação é mais complicada que status no Facebook!
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