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Rússia faz primeiras condenações sob lei que considera LGBTQIA+ como extremistas

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Na semana passada, a justiça russa emitiu as primeiras condenações relacionadas ao que rotula como “movimento internacional LGBTQIA+”, agora considerado extremista no país desde o final do ano passado. A peculiaridade? Envolve desde brincos de arco-íris a postagens online.

De acordo com informações da NBC News, a primeira sentença, ocorrida em Nijni Novgorod, condenou uma mulher por usar brincos de arco-íris em um café. O incidente foi gravado por um homem que exigiu a retirada dos brincos, postando o vídeo online. A ré foi condenada a cinco dias de detenção administrativa, um exemplo do rigor crescente em relação à expressão LGBTQIA+.

Ainda conforme a reportagem da rede americana, a segunda condenação ocorreu em Volgogrado. O condenado, Artiom P., foi multado por postar a imagem de uma bandeira LGBTQIA+ online, acusado de “exibir símbolos de uma organização extremista”. Esses casos apontam para uma crescente repressão, onde expressar apoio à comunidade LGBTQIA+ tornou-se uma ação de alto risco.

O terceiro caso, ainda pendente em Saratov, envolve um fotógrafo acusado de compartilhar imagens de bandeiras de arco-íris no Instagram. A Rússia, historicamente hostil à comunidade LGBTQIA+, adota uma postura cada vez mais rigorosa, inclusive proibindo símbolos considerados extremistas.

Essas condenações acontecem em meio a um contexto eleitoral na Rússia, onde Vladimir Putin busca um quinto mandato como presidente, associando-se à ideia de que a cultura ocidental ameaça os valores tradicionais russos. Vale lembrar, contudo, que assim como na Venezuela e no Brasil, a principal opositora de Putin, Ekaterina Duntsova, acabou sendo proibida de concorrer às eleições.

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