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Após transplante, australiana gera bebê no mesmo útero em que cresceu

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Uma mulher tinha a esperança de conceber um bebê no mesmo útero em que ela cresceu, após ter passado por um transplante realizado por sua mãe. Agora, essa esperança se tornou realidade, pois Kirsty Bryant está grávida.

A australiana de 30 anos, se tornou a pioneira do país ao receber um transplante uterino, realizado em conjunto com sua mãe, Michelle Hayton, de 54 anos, no Royal Hospital for Women em Sydney, Austrália, no decorrer deste ano.

O caso ganhou repercussão em uma reportagem do jornal australiano Sydney Morning Herald, que diz que Kirsty enfrentou dificuldades para engravidar após ter passado por uma histerectomia de emergência logo após o nascimento de sua filha, Violet, há dois anos. Contudo, apenas algumas semanas após o transplante, ela recebeu a emocionante notícia de que está grávida de sete semanas.

Realizar um transplante de útero é uma intervenção complexa. Isso porque o procedimento teve sua estreia na Suécia em 2012 e, desde então, ocorreram 90 operações em todo o mundo. Desses, apenas 50 nascimentos foram bem-sucedidos. Na Austrália, a cirurgia pioneira realizada em Kirsty e Michelle foi financiada como parte de um estudo clínico conduzido no Royal Women’s Hospital em Sydney.

A australiana garantiu estar extremamente empolgada ao descobrir que está grávida novamente e que ainda está processando a ideia de que terá outro bebê no final do ano. Ela descreveu essa experiência como algo maravilhoso..

“Fiquei super empolgada quando descobri. Ainda estou processando que vou ter outro bebê no fim do ano. É tão maravilhoso que o meu corpo possa fazer isso e que minha mãe tenha me dado esse presente”, declarou.

Ela acrescentou ainda que sua mãe está muito animada, e que mal pode esperar para dar as boas-vindas a outro neto na família: “Ela está nas nuvens”, afirmou.

Mãe doa útero para filha em transplante pioneiro na Austrália.

Sem pestanejar, Michelle respondeu prontamente à sua filha quando questionada sobre o transplante de útero: “Ela não é apenas minha filha, ela é minha melhor parte, a minha melhor amiga e, sim, eu faria qualquer coisa para ajudá-la em sua jornada.”

A previsão é de que o bebê venha ao mundo em dezembro. Devido à classificação da gravidez como de alto risco, Kirsty passará por monitoramentos mais frequentes.

Rebecca Deans, a especialista em ginecologia encarregada do estudo, expressou o desejo de toda a equipe médica de que tudo corra bem, mantendo os dedos das mãos e dos pés cruzados: “Tivemos que monitorá-la muito de perto sobre possível rejeição do útero, mas ela não teve absolutamente nenhum sinal de rejeição. Ela teve muita sorte nesse aspecto”, afirmou a ginecologista Rebecca Deans, que lidera o caso.

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