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É assim que age o fungo perigoso que matou soldado israelense e contaminou mais militares

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Parece que os militares israelenses que enfrentam o Hamas na Faixa de Gaza estão enfrentando um desafio inusitado: não é apenas a luta contra o inimigo, mas também contra um fungo encrenqueiro que anda se espalhando na região palestina. Após 83 dias de bombardeios intensos, os bravos soldados agora têm que lidar com um “efeito colateral” um tanto inesperado.

De acordo com uma reportagem da RFi publicada nesta quinta-feira (28), o alto comando do Exército está fazendo um jogo de esconde-esconde com o assunto, mas informações recentes sugerem que pelo menos dez soldados israelenses foram pegos por um fungo tão teimoso que até fez uma vítima fatal há duas semanas. Parece que esse fungo é igual a um convidado indesejado que não quer ir embora.

Os especialistas estão apontando os dedos para dois suspeitos: Fusarium e Aspergillus, dois fungos que, segundo eles, estão fazendo a festa em solo contaminado por resíduos de esgoto. O soldado que não resistiu à visita desses intrusos estava no Hospital Assuta Ashdod, entre Tel Aviv e Gaza, lutando contra ferimentos sérios. Infelizmente, o fungo fez questão de ignorar todos os tratamentos e se instalou para ficar.

O professor Cyrille Cohen, diretor do laboratório de Imunoterapia da Universidade Bar-Ilan, deu uma aula sobre o assunto. Ele disse que esses fungos podem ser bem inconvenientes, multiplicando-se depois de entrar nas feridas abertas. Parece que, quando esses caras entram na pele, é uma festa que ninguém quer participar.

Em uma entrevista hilária à rádio pública israelense Kan, um ex-diretor da unidade de doenças infecciosas do hospital Sheba revelou que aproximadamente dez soldados estão passando por uma terapia antifúngica no momento. É como se o fungo tivesse decidido fazer um tour pelo exército.

Lama e solo contaminado por resíduos de esgoto, cuja canalização é danificada pelos bombardeios intensivos na Faixa de Gaza, também gera doenças em soldados israelenses.

O professor Nadav Davidovitch, epidemiologista à frente da Escola de Saúde Pública da Universidade Ben Gurion, soltou a real: os hospitais israelenses estão vendo uma turma considerável de soldados com infecções resistentes a antimicrobianos, tudo por causa do contato com o solo nada amigável da Faixa de Gaza.

Enquanto isso, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou na quarta-feira passada que a população de Gaza está em apuros. Dos 36 hospitais por lá, 21 estão na pausa forçada, a fome está se espalhando, e as crianças estão vivendo os “encantos” da guerra: ferimentos, fome e uma dificuldade extra para conseguir água potável em algumas áreas. Alguém aí chama o exterminador de fungos? Parece que a coisa está séria!

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