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Mais de 16 milhões de brasileiros saíram da pobreza entre 2021 e 2022, diz IBGE

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Os últimos dados divulgados pela Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE, nesta quarta-feira (06), trouxeram bons índices para o país. Entre 2021 e 2022, últimos anos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a quantidade de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza teve uma redução significativa, revelando um impacto positivo nas condições sociais do país.

De acordo com informações do portal UOL, o levantamento destaca que o percentual de pessoas em situação de pobreza diminuiu de 36,7% em 2021 para 31,6% em 2022, o que representa uma impressionante diminuição de 10,2 milhões de pessoas nesse contexto. Já a população em extrema pobreza caiu de 9% para 5,9% no mesmo período, totalizando 6,5 milhões de pessoas a menos em situação crítica. Um total de 16,7 milhões de brasileiros saíram desses cenários adversos.

Os pesquisadores adotaram a renda de 6,85 dólares por dia (cerca de R$ 33) como critério para considerar uma pessoa em situação de pobreza, e a renda de 2,15 dólares por dia (cerca de R$ 10) para a extrema pobreza.

A diminuição dessas situações foi observada em todo o Brasil, destacando-se especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Essas áreas, que historicamente concentram um maior volume de pessoas em situação vulnerável, também foram as que mais se beneficiaram dos programas sociais de transferência de renda. A eficácia desses programas se mostrou crucial para a melhoria das condições de vida, evidenciando um compromisso do governo em combater a desigualdade.

Curiosamente, a pesquisa revela que mais de 70% dos pobres e extremamente pobres são pessoas pretas e pardas, sendo que entre as mulheres pretas e pardas esse percentual chega a impressionantes 41,3%.

Em uma postagem na plataforma X, antigo Twitter, a economista Renata Barreto comentou a divulgação dos números: “Depois de divulgarem, à exaustão, a informação falsa de que 33 milhões de pessoas passavam fome no Brasil, a realidade é essa”, declarou.

Os dados também destacam o papel vital dos programas sociais nesse progresso, indicando que a extrema pobreza seria 80% maior sem os benefícios do governo. Esta é uma clara demonstração do impacto positivo que políticas sociais bem estruturadas podem ter na transformação da realidade socioeconômica do país.

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