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Em meio a tragédia no RS, Uruguai oferece lanchas, avião e drones, mas governo Lula nega

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Na sequência das graves inundações que assolaram o Rio Grande do Sul, uma oferta de ajuda vinda do Uruguai foi recusada pelo governo federal brasileiro, despertando debate e preocupação sobre a gestão da crise. O governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), havia solicitado, no sábado (04), auxílio às autoridades uruguaias para o resgate das vítimas e para o transporte de recursos essenciais para as áreas afetadas.

A oferta uruguaia incluía duas lanchas motorizadas com tripulação, dois drones para busca e resgate, além de um avião de transporte Lockheed KC-130 H Hercules, que poderia levar as lanchas às regiões afetadas e transportar doações humanitárias.

Todavia, embora o governo do Uruguai tenha dado luz verde para o empréstimo, o governo brasileiro, de acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, recusou a oferta, argumentando que os equipamentos não eram necessários no momento.

A reportagem do jornal informa ainda que José Henrique Medeiros Pires, secretário-executivo do governo gaúcho, expressou sua surpresa com a negativa, mencionando que a solicitação havia sido encaminhada à Agência Brasileira de Cooperação. Ele ressaltou que outros aeroportos operacionais no Rio Grande do Sul poderiam receber a aeronave uruguaia. Pires destacou a importância de ter os equipamentos disponíveis, mesmo que não houvesse uma necessidade imediata.

Enquanto isso, a tragédia no Rio Grande do Sul continua a se agravar. O número de mortos atingiu 90, com 131 pessoas desaparecidas e 362 feridas. A Defesa Civil reporta 48.297 desabrigados e 156.056 desalojados, afetando 388 municípios do estado. Ofertas de ajuda também chegaram da Argentina, incluindo uma brigada militar, helicópteros, e equipes médicas especializadas.

A recusa da oferta uruguaia gerou críticas e levantou questões sobre a eficácia da resposta do governo brasileiro diante da crise. Enquanto as autoridades continuam a enfrentar os desafios das enchentes, a prioridade permanece no apoio às vítimas e na coordenação eficaz dos esforços de resgate e assistência humanitária.

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