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Demissão em massa na Amazon pode ser prenúncio de dificuldades para o mercado em 2023

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Nesta quinta (05), Andy Jassy, CEO da Amazon, gigante do e-commerce, informou em carta aos funcionários a demissão em massa de mais de 18 mil colaboradores. Número que ultrapassa a previsão inicial e torna o episódio a maior redução de funcionários em uma empresa de tecnologia, batendo o recorde da Meta, que desligou mais de 11 mil funcionários em novembro de 2022.

De acordo com o especialista em inovação digital e CCO da TRIO, Luciano Mathias, o acontecimento – que segue a linha de outras empresas do ramo tecnológico – é um prenúncio de dificuldade para esse ano.

Estimativas de consenso colocam a probabilidade de uma recessão nos EUA em 65% nos próximos 12 meses, apesar de David Mericle e Alec Phillips, principais economistas do Goldman Sachs nos Estados Unidos, acreditarem que o risco é menor.

De acordo com informações do portal R7, a queda na demanda em meio a um forte aumento nos custos de empréstimos levou vários executivos do setor a admitir que contrataram em excesso durante a crise da Covid-19.

A Meta demitiu 11 mil pessoas no ano passado, e o presidente-executivo da empresa, Mark Zuckerberg, disse que previu erroneamente que o boom da pandemia continuaria.

Os gigantes da tecnologia Microsoft e Alphabet, dono do Google, já sugeriram cortes de custos, incluindo demissões.

O principal chefe da Salesforce, Marc Benioff, disse que a empresa de software empresarial contratou “pessoas demais”, ao anunciar planos de cortar 10% dos empregos.

Para a Amazon, o crescimento em sua unidade de nuvem, que traz a maior parte de seu lucro, desacelerou à medida que as empresas cortaram gastos, enquanto sua unidade de comércio eletrônico está sofrendo com o orçamento apertado dos consumidores devido ao aumento dos preços.

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