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Mark Zuckerberg confessa que Facebook censurou informações na pandemia de Covid-19

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Em um episódio recente do “Lex Fridman Podcast”, Mark Zuckerberg, CEO da Meta (empresa controladora do Facebook), fez uma declaração sobre os pedidos do que chamou de comunidade científica para censurar postagens relacionadas à Covid-19 em sua plataforma. Ele reconheceu os desafios enfrentados por sua empresa ao lidar de forma eficaz com desinformação enquanto garante a liberdade de expressão.

A declaração do bilionário americano ganhou repercussão em uma reportagem da FOX News publicada na última sexta-feira (09). Segundo o canal de notícias, Zuckerberg descreveu o dilema de decidir se deve censurar conteúdo que é factualmente incorreto, mas pode não representar nenhum dano. Ele usou o exemplo das primeiras discussões sobre a Covid-19, quando as suposições científicas ainda estavam sendo exploradas e estabelecidas.

Segundo Zuckerberg, o establishment científico inicialmente vacilou em relação a certos fatos e, como resultado, algumas postagens foram rotuladas como debatíveis ou verdadeiras, apesar de posteriormente serem contestadas. Em outras palavras, o que antes era considerado teoria da conspiração e falso, acabou sendo verdadeiro.

O CEO da Meta admitiu que os pedidos feitos pela comunidade científica para aplicar certos fatos acabaram minando sua credibilidade e minando a confiança pública. Essa conversa foi suscitada pelas preocupações levantadas por Lex Fridman sobre a possível perda de informações detalhadas e abrangentes devido à moderação de conteúdo imposta por governos e instituições.

Ainda de acordo com a FOX News, em uma entrevista anterior com a apresentadora Gayle King, da CBS, durante o auge da pandemia em 2021, Zuckerberg afirmou que sua plataforma havia removido 18 milhões de postagens contendo desinformação sobre a Covid-19. Ele enfatizou o compromisso em retirar desinformação prejudicial, mas reconheceu as imperfeições em seu sistema.

Mark Zuckerberg, o cofundador do Facebook.

Vale ressaltar que surgiram alegações no ano passado, sugerindo que Zuckerberg colaborou com o Dr. Fauci, ex-diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, para suprimir a teoria de que o vírus teve origem em um laboratório em Wuhan. No entanto, no início deste ano, o Departamento de Energia dos Estados Unidos concluiu que um vazamento de laboratório em Wuhan era a causa mais provável da pandemia.

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