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Pitbull mata o próprio dono que passou mal em quintal de casa no interior de São Paulo

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Um trágico ocorreido chocou a comunidade de Mogi Mirim, no interior de São Paulo, neste domingo (14), quando um homem foi atacado e morto pelo próprio cachorro da raça pitbull. A vítima, identificada como Hugo Otávio Tobias, de 31 anos, sofria de epilepsia, e o incidente ocorreu no bairro Parque das Laranjeiras.

De acordo com informações do portal G1, os serviços de emergência foram acionados, mas infelizmente, quando a equipe de resgate do corpo de bombeiros chegou ao local, Tobias já estava sem vida. Os ferimentos causados pelas mordidas do cachorro resultaram em intensa hemorragia, especialmente na garganta, levando à morte do homem.

Ainda não está confirmado se o ataque ocorreu enquanto Hugo Tobias estava convulsionando devido à epilepsia. Sua esposa e filhos estavam presentes na residência durante o incidente, tornando a tragédia ainda mais devastadora.

Um vizinho tentou intervir para ajudar, mas acabou sendo obrigado a agir drasticamente para conter o pitbull, que ameaçava atacar outras pessoas. O guarda municipal, mesmo estando de folga, ouviu os gritos de socorro e pulou o muro para intervir. Para proteger os presentes, ele teve que sacrificar o cachorro, que também não resistiu aos ferimentos.

Este terrível episódio ocorre pouco mais de uma semana após outro incidente envolvendo pitbulls. No dia 5 de abril, a renomada escritora Roseana Murray foi atacada enquanto fazia uma caminhada perto de sua casa, em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Os donos dos cães foram identificados e enfrentarão acusações por lesão corporal, sendo que um deles será investigado também por maus-tratos aos animais.

Roseana Murray foi socorrida em estado grave e encaminhada ao Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, onde passou por diversas cirurgias. Apesar dos esforços médicos, a autora teve que enfrentar amputações e perdas irreparáveis, incluindo um braço e uma das orelhas.

O que fazer diante de um possível ataque?

O especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, destaca a importância da educação da população diante de situações de emergência envolvendo ataques de pitbulls. Ele enfatiza a necessidade de denunciar donos de cães que não estejam cumprindo a legislação ou que demonstrem comportamento agressivo.

Alexandre Rossi, o Dr. Pet.

Segundo Rossi, é fundamental agir preventivamente, denunciando qualquer sinal de perigo, mesmo que isso cause desconforto, pois é preferível evitar tragédias do que lamentá-las após o ocorrido.

Diante de um possível ataque:

  • “Se você estiver andando ou correndo na rua e avistar um animal que fique agressivo ou em posição de ataque contra você, pare ou comece a andar em diagonal. Os animais interpretam que você está indo na direção dele, se você parar o movimento e deixar de ir na direção dele adotando a diagonal, ele vai entender que não está sendo mais ameaçado.”
  • “Se não der tempo de sair de perto, indicamos parar, congelar. É difícil, mas o cachorro deixa de se atrair por aquilo que não se mexe. Essa técnica consegue evitar até 80% dos ataques. É indicado ainda não gritar, o barulho também é interpretado pelo cão como uma ameaça.”
  • “É difícil, mas correr é sempre ruim. Só corra se tiver a certeza que vai escapar, como entrando em algum lugar e fechando uma porta, por exemplo.”

Se o ataque começar:

  • “Se não tiver jeito e o cachorro estiver indo na sua direção, procure uma parede para tentar se apoiar e evitar que o animal te derrube no chão.”
  • “Se estiver com algum objeto nas mãos, uma bolsa, uma mochila, coloque na sua frente. O animal vai tender a avançar no objeto e não em você.”

Durante um ataque a outra pessoa:

  • “Se vir alguém sob ataque, não tente puxar o cachorro. Ele estará mordendo uma pessoa e, ao ser puxado, poderá rasgar, ferir ainda mais a vítima. Se tiver como, use uma corda ou guia laçada na barriga do animal para suspender sua parte traseira. Ao sentir que está se desequilibrando, ele vai soltar a vítima.”
  • “Se ele estiver de coleira, você pode ainda tentar passar um pedaço de pau no local e começar a torcer para que ele comece a perder o ar. Ele vai soltar a vítima.”
  • “Outra possibilidade é jogar água no cachorro. Qualquer coisa que desperte sua atenção ou cause um susto pode terminar o ataque. Se tiver uma mangueira por perto, vale jogar água na direção da boca para que ele pare de morder e se preocupe em recuperar o ar.”
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