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Falta de dinheiro físico e desconfiança de cubanos acabam gerando corrida aos bancos
A situação em Cuba tem sido pauta de diversas discussões nos últimos tempos, e um dos pontos mais preocupantes é a escassez de dinheiro em espécie no país. Conforme relata a reportagem do portal de notícias Infobae, a falta de dinheiro vivo tem sido um problema mais evidente do que nunca, uma ausência que, conforme especialistas, se mostra apenas mais um sintoma do colapso iminente do regime comunista cubano.
Para quem não sabe, a escassez de dinheiro em papel moeda tem aprofundado a crise enfrentada pela população cubana. Somado a falta de alimentos, energia elétrica e outros recursos básicos que já são uma realidade para muitos cubanos, agora a dificuldade de acesso ao dinheiro em espécie agrava ainda mais a situação.
Um dos principais motivos apontados para a falta de dinheiro vivo em Cuba é o aumento da inflação, que fez com que os preços subissem consideravelmente. Como consequência, as quantidades de dinheiro necessárias para as despesas do dia a dia, conforme mostra uma matéria da agência Associated Press, aumentaram, enquanto o governo cubano enfrenta dificuldades para imprimir novas notas.
Além disso, há um temor generalizado entre a população de deixar dinheiro nos bancos, pois existe o receio de que o governo possa confiscar os fundos a qualquer momento. Essa desconfiança nas instituições financeiras tem levado muitas pessoas a manter o dinheiro em casa, o que contribui para a escassez nos bancos.
A falta de dinheiro nos bancos também tem desencadeado o fenômeno conhecido como “corrida aos bancos”, onde as pessoas buscam sacar seus fundos antes que os recursos se esgotem completamente. Essa corrida só intensifica o problema, já que os bancos operam com reserva fracionária e não têm capacidade para atender a todos os saques simultaneamente.
Diante desse cenário, é evidente que Cuba está à beira de um colapso econômico. O modelo comunista, que por um tempo funcionou com base na memória dos preços passados, está mostrando cada vez mais suas fragilidades diante das mudanças na sociedade e na tecnologia.
O exemplo da União Soviética serve como um alerta para o que pode acontecer em Cuba. Quando o sistema econômico centralizado entra em colapso, são os mercados negros e os contrabandistas que se beneficiam, enquanto a população sofre as consequências da falta de planejamento e da confiança perdida no governo.
No Brasil, a situação não é muito diferente, com cidades que dependem fortemente de programas de assistência social correndo o risco de enfrentar um colapso semelhante caso o apoio do governo seja retirado. Portanto, é crucial aprender com os erros do passado e buscar soluções sustentáveis para garantir o bem-estar e a estabilidade econômica das sociedades.
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