Fãs de Taylor Swift relatam queimaduras graves em estádio e dizem que processarão produtora

Não é só com a frustração de não ver Taylor Swift realizar seu show que os fãs da cantora tiveram que lidar. Uma outra dor agora está acompanhando o público que foi obrigado a ir embora. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, a estrutura de metal colocada no estádio Nilton Santos, local do evento, além do forte calor de quase 40 graus na capital fluminense, acabou fazendo com que diversas pessoas apresentassem queimaduras de até segundo grau na pele.

O calor intenso transformou a estrutura metálica, destinada a proteger o gramado, em uma verdadeira “frigideira humana”. Médicos presentes no local não conseguiram atender adequadamente à demanda gerada pelos casos de queimaduras, agravando a situação.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Curiozone.fm (@curiozone.fm)

Um dos depoimentos que se tornaram virais na internet é o de Kléssia Menezes Silva. A estudante de psicologia de Aracaju, SE, que foi até o Rio especialomente para ver Taylor, expôs queimaduras na perna e em parte de suas costas.

A confusão começou logo na entrada, quando seguranças da pista premium retiveram milhares de pessoas na portaria, causando tumulto e empurra-empurra. Kléssia descreve o momento como caótico, com vídeos circulando na internet mostrando pessoas sendo barradas. O perrengue não parou por aí; ao adentrar o estádio, o calor exacerbado transformou o metal em um perigo, resultando em queimaduras em várias pessoas, incluindo Kléssia.

Ao buscar atendimento médico, Kléssia encontrou um verdadeiro cenário de guerra no posto médico do evento. Médicos, sob pressão da alta demanda e seguranças da produtora do show, demoraram a diagnosticar as queimaduras, que, segundo relatos, atingiam até segundo grau: “Era para ter um dia feliz, era para estar sorrindo, e na verdade estava em uma frigideira ao céu aberto”, desabafou a estudante.

No dia seguinte ao incidente, as queimaduras de Kléssia pioraram, mas ela ainda não procurou ajuda médica no Rio de Janeiro, pois conta com o suporte de familiares médicos que a orientam remotamente. No entanto, Kléssia afirma que tomará medidas legais contra a T4F, produtora dos shows de Taylor Swift no Brasil. “Eu já estou em contato com advogados para entrar com todas as medidas possíveis. O que aconteceu não pode ficar impune”, concluiu a estudante.