Ciência
Censo oceânico lança missão em busca da descoberta de 100 mil novas espécies marítimas
O que é mais profundo e desconhecido? O universo ou o fundo do mar? Pesquisadores do projeto “Ocean Census” acreditam que é o fundo do mar.
E para desbravar essa ampla atmosfera, os integrantes do projeto iniciaram, na última quinta (27), uma missão com o objetivo de ir em busca de 100 mil novas espécies nos oceanos. Eles acreditam que a ciência só foi capaz de explorar um pouco mais de 10% da vida marinha até o dado momento.
Liderada tanto pelo Japão, como pelo Reino Unido, a iniciativa para descobrir novas espécies marinhas conta com a colaboração de mergulhadores, submarinos e robôs exploradores de oceano. Segundo informações da CNN, o estudo é especialmente relevante em um momento em que as preocupações com a vida marinha se intensificam, devido ao aumento da poluição e das mudanças climáticas.
“Não podemos proteger o que não sabemos que existe. A vida no oceano torna possível toda a vida na Terra e contém a sabedoria de quatro bilhões de anos de evolução na Terra”, afirma Yohei Sasakawa, presidente do grupo filantrópico japonês Nippon Foundation.
O projeto não terá curto prazo de duração. Em sua primeira década, os líderes da pesquisa almejam descobrir no mínimo 100 mil novas espécies e esperam que o compartilhamento global das descobertas acelere o processo de descrição científica: “Revoluções tecnológicas como imagem digital, sequenciamento e aprendizado de máquina agora tornam possível descobrir a vida oceânica em alta velocidade e escala”, disse Alex Rogers, diretor científico do “Ocean Census”.
Até o momento, foram encontradas apenas cerca de 240.000 espécies aquáticas, embora os pesquisadores estimem que pode haver até 2,2 milhões delas.
As novas espécies descobertas durante o projeto serão denominadas com nomes científicos latinos e, em alguns casos, até com nomes populares.
A Organização das Nações Unidas (ONU) alega que a vida marinha está em risco devido ao aquecimento das temperaturas dos oceanos, à queda na qualidade da água, à poluição e à pesca excessiva. Buscando minimizar o que a ONU alega, o censo será realizado por meio de dezenas de expedições em áreas com alta biodiversidade marinha, utilizando embarcações de pesquisa tanto públicas quanto privadas.
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