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Nicolás Maduro decidiu culpar Homem-Aranha pelo alto índice de criminalidade na Venezuela
Ditador venezuelano culpou herói da Marvel pelo índice alto de criminalidade no país.
Nicolás Maduro finalmente encontrou um novo culpado pelos altos índices de criminalidade na Venezuela: o Homem-Aranha. Pois é, no lançamento de um programa musical voltado para jovens, ele considerou filmes como o do super-herói uma “fábrica de valores negativos” para a juventude. Para exemplificar, falou da própria experiência ao assistir a um dos filmes sobre a série com a mulher, Cilia Flores. “Outro dia assistimos a Homem Aranha 3. É fogo, desde o início até o fim são mortos e mais mortos. E é uma das séries que mais agradam aos meninos. São comics que atraem os pequenos. As figuras, as cores, o movimento. Tanto é que ficamos assistindo até as 4 da manhã”.
Herdeiro político de Hugo Chávez, Maduro segue a cartilha venezuelana de culpar ‘inimigos externos’ pelos problemas internos do país. As reclamações ligadas ao entretenimento são frequentes. Em maio, por exemplo, ele defendeu o fim das “narconovelas e de séries de televisão que promovem o uso de drogas, o culto às armas”.
O discurso foi retomado com a alusão ao super-herói. “Me ponho a pensar em a quantas milhares de horas de violência uma criança é exposta. E depois, estimulado pelo consumismo e pela violência, pega uma arma nove milímetros e sai para matar”, afirmou.
A criminalidade na Venezuela disparou ao longo dos 14 anos do governo do coronel Hugo Chávez, tornando-se uma das maiores preocupações da população. Em 2012, o governo registrou 16.072 assassinatos, o que representa um crescimento de 14% em relação ao ano anterior. No entanto, o Observatório Venezuelano de Violência (OVV) divulgou um número ainda maior, com 21.692 pessoas assassinadas.
Mais Hollywood – Em junho, ao reiterar a oferta de asilo político ao ex-técnico da CIA Edward Snowden, responsável por vazar informações sigilosas sobre programas de vigilância dos EUA, Maduro também mencionou um filme americano, O Terminal, protagonizado por Tom Hanks. À época, Snowden estava morando na zona de transição do aeroporto de Moscou, porque ainda não havia conseguido asilo temporário do governo russo. Maduro comparou a situação do americano à vivida pelo personagem do filme e pediu que o longa fosse transmitido pela TV estatal.
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