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Brasileiros beberam e engordaram mais no primeiro ano da pandemia, aponta estudo

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Uma constatação óbvia para muitos, mas que agora foi comprovada por meio de um estudo para todos: os brasileiros beberam mais e engordaram mais no primeiro ano da pandemia. O estudo, feito pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), foi publicado nesta segunda-feira (17), e mostrou que casos de diabetes e hipertensão dispararam.

De acordo com informações do portal G1, o IEPS analisou os dados recolhidos pelo Ministério da Saúde na sua Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e a partir disso, avaliou que houve piora em todos os indicadores de doenças crônicas.

Brasileiros beberam e engordaram mais no primeiro ano da pandemia, aponta estudo.

Segundo a organização, 21,5% dos brasileiros adultos estavam obesos em 2020. O critério utilizado para a avaliação do sobrepeso e obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC). Com ele, é possível identificar complicações metabólicas e riscos para a saúde.

Vale lembrar que governadores e prefeitos pelo Brasil todo, ordenaram, no início da pandemia, o fechamento de academias, seguindo uma tendência do mundo. Na Inglaterra, por exemplo, se observou um caso extremamente bizarro de um professor que ministrava aulas online, sem nenhum aluno presencialmente, e no entanto, foi proibido por oficiais do governo. Por outro lado, um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine, apontou o sedentarismo como fator de risco de internação e morte por Covid-19.

A Vigitel é realizada anualmente pelo Ministério da Saúde através de entrevistas telefônicas, só que por conta da pandemia, a edição de 2021 terminará apenas em fevereiro deste ano.

Prática de exercícios físicos moderados é capaz de aumentar imunidade.

A análise da organização alertou ainda para um aumento no consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia. Em 2019, foi de 18,8% e em 2020, de 20,9%. Outro ponto de atenção, de acordo com os pesquisadores, é a redução da população que realiza atividades físicas.

O único ponto de destaque, conforme mostrado no levantamento, foi o número de fumantes, que caiu durante o período da pandemia chegando a 6,7% da população adulta; em 2006, com o início da Vigitel, esse número era 13,4%.

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