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Adolescente de 13 anos é a primeira pessoa no mundo a alcançar o final de Tetris

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Era uma vez um mistério no mundo dos games – a lendária True Killscreen do Tetris, que aparece no nível 157, desafiando jogadores ao redor do mundo. É um feito considerado impossível. Ou melhor, conforme repercutiu uma reportagem do SBT, era.

Antes de tudo, é preciso contextualizar. Esse icônico quebra-cabeça virtual, não segue a cartilha dos finais clássicos dos jogos. Seu propósito é simples: o ritmo frenético das peças caindo aumenta até que, inevitavelmente, você se veja incapaz de encaixá-las. Nesse momento, a tela transborda e o jogo chega ao seu fim abrupto. Assim encerra-se a obra-prima criada em 1984 por Alexei Pajitnov, um programador de software russo que desbravava os corredores da Academia de Ciências da antiga URSS.

No entanto, a versão mais famosa do Tetris, aquela que transformou o jogo em uma mania global, apresenta uma reviravolta curiosa. Embora tenha um tipo de final, ele sempre foi considerado inatingível.

A tão cobiçada conclusão se revela na versão destinada ao console Nintendo 8 bits (NES), lançada em 1989. Este “port” de Tetris conquistou fama como um dos mais populares na história dos jogos eletrônicos, acumulando uma impressionante marca de 520 milhões de cópias vendidas em mais de 50 plataformas para as quais foi adaptado.

Tela do Tetris.

No universo do NES, ao atingir um determinado nível, o jogo simplesmente decide dar um “tchau” abrupto, tudo graças a um pequeno erro de programação, ou como é carinhosamente conhecido, um bug. Essa inesperada parada de funcionamento na tela ficou famosa como a “True Killscreen” – o fim que parecia inalcançável.

O americano Willis Gibson, também conhecido como Blue Scuti, decidiu encarar esse desafio e conquistou o impossível. Este jovem de apenas 13 anos escreveu seu nome na história ao ser o primeiro a alcançar o final definitivo do Tetris.

Tetris.

Em um vídeo que viralizou, Gibson demonstra sua habilidade excepcional ao chegar ao tão sonhado nível 157. A True Killscreen, conhecida por travar o jogo, finalmente foi alcançada. A comunidade de jogadores, que há décadas perseguia esse feito, celebrou a conquista única de Gibson. Ele não apenas venceu o Tetris; ele fez história.

Conhecido no meio por suas vitórias em torneios e sua participação destacada no Classic Tetris World Championship de 2023, Willis Gibson demonstrou sua dedicação ao game, praticando de 3 a 5 horas por dia. Seu feito extraordinário foi aplaudido pelos entusiastas do Tetris, e agora ele se prepara para sua próxima aparição no Heart of Texas Tetris Tournament, nos dias 20 e 21 de janeiro em Waco, no Texas.

O Tetris, criado em 1984 pelo russo Alexei Pajitnov, sempre foi um quebra-cabeça para a mente e agora, com a versão para o console Nintendo 8 bits (NES), se tornou um quebra-cabeça para a paciência também. A True Killscreen é como aquele momento em que você pensa que encontrou o último pedaço da pizza, mas alguém já pegou. Especulações surgem sobre a possibilidade de continuar jogando até o nível 255, o último armazenado na memória do cartucho, como se desbloquear esse nível fosse o segredo da felicidade.

Willis Gibson, o pequeno gênio que fez o Tetris suar, prova que os limites estão aí para serem ultrapassados, assim como as fases difíceis da vida. O mundo dos games continua surpreendendo com suas façanhas inigualáveis, e Gibson está determinado a explorar cada bloco dessa história. Preparem-se, gamers, porque parece que Tetris ainda guarda uns truques na manga, ou melhor, na tela. A saga continua, e os blocos também!

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