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Estudante de biotecnologia desafia limites e faz Doom rodar em organismos vivos inusitados

A proposta consistiu em dispor os microrganismos sobre uma placa, utilizando-os como se fossem pixels.

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Se você acha que já viu de tudo quando o assunto é jogar Doom nas plataformas mais improváveis, prepare-se para a novidade mais insana até agora. Lauren Ramlan, uma estudante de PhD em Engenharia Biológica, decidiu levar a experiência Doom para o nível microscópico. Sim, você leu certo, microrganismos vivos.

Em um experimento que mistura ciência e videogame, Ramlan utilizou bactérias Escherichia coli, habitantes do intestino humano e de alguns animais, para criar um display biológico que roda Doom. Em um vídeo épico no YouTube, ela nos guia por todo o processo, desde a concepção da ideia até os resultados impressionantes.

Doom, game clássico da Bethesda de 1993.

Em um display simples em preto e branco de 1-bit, onde um pixel pode estar ligado ou desligado, Ramlan criou uma placa 32×48, onde as bactérias agem como pixels. Depois de comprimir os frames de Doom em matrizes de escala de cinza, ela determinou quais pixels ficariam “ligados” ou “desligados” através de um processo de limiarização.

Doom rodando em bactérias.

E o mais surpreendente? As bactérias alcançam o estado desejado em cerca de 70 minutos, mas voltam ao estado inicial em 8 horas e 20 minutos. Ou seja, se você está pensando em zerar Doom nesse display biológico, vai precisar de um tempo considerável (cerca de 599 anos, para ser exato).

Mas convenhamos, quem precisa de velocidade quando se está jogando Doom em um display de bactérias? É uma mistura maluca de biologia e tecnologia que só os verdadeiros fãs de games podem apreciar. Enquanto isso, o clássico Doom, lançado lá em 1993, continua surpreendendo e encontrando novas formas de desafiar até mesmo os micróbios mais corajosos. Quem aí tem coragem de encarar esse desafio bacteriano?

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