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Justiça da Venezuela emite mandado de prisão contra principal opositor de Nicolás Maduro
Na última quinta-feira, o Ministério Público (MP) da Venezuela emitiu um mandato de prisão contra Juan Guaidó, ex-líder da oposição e ex-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. O anúncio foi feito pelo procurador-geral do país, Tarek William Saab, e revelou uma série de acusações relacionadas à gestão de ativos da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) nos Estados Unidos. É importante destacar que a Venezuela é uma ditadura comandada pelo ditador socialista de esquerda Nicolás Maduro.
De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, o procurador-geral, Guaidó é acusado de ter utilizado recursos da PDVSA para causar perdas próximas ou superiores a US$ 19 bilhões (R$ 98 bilhões). As acusações incluem traição à pátria, usurpação de funções, obtenção ou extração de dinheiro, valores ou bens públicos, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Essas graves acusações foram baseadas em investigações conduzidas pelo Tribunal de Delaware, nos Estados Unidos.
Tarek William Saab também anunciou sua intenção de solicitar à Interpol que emita um alerta vermelho para a captura de Juan Guaidó. “Foram designados promotores para emitir uma ordem de prisão contra ele e a respectiva solicitação de alerta vermelho da Interpol para que este indivíduo pague por esses crimes que a Justiça dos Estados Unidos da América está ciente e divulgando”, afirmou Saab.
É importante ressaltar que o governo de Guaidó enfrenta um total de 23 investigações em curso no Ministério Público, incluindo 5 relacionadas a irregularidades na empresa petroquímica Monómeros. Atualmente, Guaidó está exilado em Miami e, embora tenha se manifestado nas redes sociais contra sua prisão, optou por não falar com a imprensa.
Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela em 2019, alegando que a eleição de Nicolás Maduro havia sido uma fraude. Ele foi reconhecido como líder do país por diversas nações, incluindo os Estados Unidos. No entanto, Saab enfatizou que as investigações em curso não estão relacionadas apenas à gestão de ativos da PDVSA, mas também a outras questões políticas e financeiras.
A Venezuela tem sido governada por Nicolás Maduro, um ditador, há uma década. Seu regime é caracterizado por ser autocrático e sem garantia de liberdades fundamentais. Pessoas consideradas opositores políticos têm sido presas, o que levanta preocupações em relação aos direitos humanos no país. É importante ressaltar que a situação política na Venezuela é altamente polarizada, com diferentes perspectivas sobre a liderança de Guaidó e Maduro.
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