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Juiz no Canadá considera emoji de ‘joinha’ tão válido quanto uma assinatura em contrato

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No último mês, um juiz canadense surpreendeu ao decidir que o famoso “emoji de polegar para cima” possui a mesma validade de uma assinatura ao avaliar uma disputa judicial em Saskatchewan. De acordo com informações da BBC, a decisão foi proferida no caso entre Chris Achter e Kent Mickleborough, resultando na condenação de Achter a pagar 82 mil dólares canadenses (equivalente a R$ 300 mil) por descumprir um contrato supostamente “assinado” com o uso do emoji.

Achter, um fazendeiro local, enviou o emoji de polegar para cima como resposta a uma proposta de encomenda de linhaça feita por Mickleborough. O comprador, por sua vez, interpretou o gesto como um sinal de que a compra estava encaminhada. No entanto, Achter não entregou os grãos e acabou sendo processado por Mickleborough.

Em sua defesa, Achter alegou que o emoji foi enviado apenas para indicar que ele havia recebido a mensagem, sem necessariamente concordar com os termos propostos. Por outro lado, Mickleborough argumentou que confiou na comunicação com o fazendeiro, com base em outros acordos prévios que teriam sido fechados por meio de mensagens de texto.

Uma reportagem da rede canadense CBC informou que o juiz responsável pelo caso afirmou que os tribunais não devem tentar deter o avanço da tecnologia e a forma de comunicação comumente utilizada pela sociedade. Embora reconhecesse que o uso de emojis não seja uma prática tradicional, considerou que, nas circunstâncias específicas, o emoji de polegar para cima tinha validade como sinal de concordância. Dessa forma, a decisão favoreceu Mickleborough e condenou Achter ao pagamento da indenização estabelecida.

Essa decisão bizarra é como abrir a porta para um universo emoji-nalmente diferente no Canadá. Agora, oficialmente reconhecidos como linguagem contratual, os emojis estão prestes a invadir os tribunais com suas expressões faciais enigmáticas.

Alguns podem torcer o nariz para essa decisão, alegando que os emojis são tão confusos quanto um quebra-cabeça de palavras cruzadas em braille, mas a verdade é que após esse caso, uma enxurrada de casos judiciais cheios de “carinhas sorridentes”, “corações partidos” e “cacas de sorriso”, podem acabar surgindo, ao mesmo tempo em que os tribunais lutam para encontrar um equilíbrio entre a modernidade emoji e a clareza jurídica.

Independentemente das opiniões divididas, a decisão do juiz canadense é como uma bomba emoji-tional, mostrando como a evolução tecnológica está transformando o mundo da comunicação e forçando o sistema jurídico a se adaptar. O caso de Chris Achter e Kent Mickleborough será lembrado como uma época em que emojis governaram o tribunal e questionaram a validade de contratos escritos convencionais. Quem diria que o futuro da lei seria tão… expressivo!

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