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Em 2023, Maduro afirma que Venezuela pode enviar primeiros astronautas à Lua em breve
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, assinou nesta quinta-feira (14) um acordo de cooperação científica com o premiê da China, Xi Jinping, encerrando sua visita de uma semana à nação asiática. O regime venezuelano é criticado quanto à questão dos direitos humanos no país, que é amplamente considerado autoritário.
Em um vídeo divulgado na rede social X (antigo Twitter), Maduro anunciou o sucesso de sua jornada de trabalho com o Xi Jinping e expressou o desejo de enviar astronautas venezuelanos à Lua em colaboração com a China.
Maduro declarou: “Tivemos sucesso em nossa jornada de trabalho com o presidente Xi Jinping, e estamos olhando para o futuro. No entanto, é importante lembrar que enquanto exploramos oportunidades de cooperação científica, a Venezuela continua enfrentando desafios significativos em termos de direitos humanos e governança.”
Durante a reunião com Xi, Maduro mencionou um acordo de cooperação científica e tecnológica que permitirá que venezuelanos recebam treinamento como astronautas na China, com o objetivo de uma possível viagem à Lua no futuro. A afirmação acaba levantando questões sobre a priorização de recursos em um país que enfrenta dificuldades econômicas e humanitárias graves.
“A subcomissão de cooperação científica, tecnológica, industrial e aeroespacial terá como símbolo, mais cedo ou mais tarde, a chegada do primeiro homem venezuelano, da primeira mulher venezuelana à Lua em uma nave espacial chinesa”, declarou o ditador.
Enquanto a China continua a investir pesadamente em seu programa espacial, é importante destacar que o governo chinês também enfrentou críticas por suas políticas internas e restrições à liberdade de expressão e direitos humanos, um fato que atrai questionamentos a colaboração com regimes que têm históricos questionáveis em termos de direitos humanos.
Em seu comunicado conjunto, China e Venezuela afirmaram ser “amigos íntimos” e destacaram sua colaboração estratégica. No entanto, é importante ressaltar que Maduro é amplamente isolado internacionalmente devido a preocupações com sua governança e o estado da democracia na Venezuela.
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