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Clientes do Girabank, fundado por Carlinhos Maia, dizem não conseguir sacar dinheiro

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Às vésperas do Natal, clientes do banco digital Girabank têm expressado frustração nas redes sociais devido a problemas significativos em suas contas. Relatos indicam que muitos usuários estão enfrentando dificuldades para realizar transferências e acessar suas aplicações financeiras na instituição sediada na Rua Pedroso Alvarenga, Zona Sul de São Paulo.

De acordo com informações do portal G1, o banco, que já teve o influenciador e humorista Carlinhos Maia como sócio-fundador até o ano passado, viu um aumento nas queixas de correntistas que afirmam não conseguir contato com a empresa através dos canais de comunicação disponíveis no site.

A designer Bianca Souza Godoi, de 28 anos, compartilhou sua experiência, relatando que o dinheiro depositado no Girabank representava toda a economia da família para emergências. Mãe desempregada e grávida do segundo filho, Bianca afirma ter se sentido enganada ao tentar sacar parte do dinheiro e encontrar a conta inativa.

Outra correntista, a aposentada Shirlei Rodrigues, também enfrenta problemas e decidiu acionar uma advogada para entrar com um processo contra o banco. Ela, assim como muitos outros, conheceu o Girabank através das redes sociais de Carlinhos Maia e expressa sua decepção com a situação.

O humorista, por sua vez, desvinculou-se da empresa há quase um ano e, em declarações nas redes sociais, afirmou que “ninguém está sendo roubado pelo Girabank”. Ele mencionou que a empresa foi vendida para um grupo americano e está em contato com os clientes para resolver os problemas.

No entanto, a falta de resposta aos contatos e a dificuldade de acesso aos canais de comunicação têm aumentado a frustração dos correntistas. No site Reclame Aqui, mais de 2.400 queixas foram registradas, enquanto nas redes sociais, outros clientes compartilham suas dificuldades para obter a devolução do dinheiro investido.

O Girabank, segundo informações, não aparece no catálogo público de bancos e fintechs reguladas e supervisionadas pelo Banco Central brasileiro. O portal G1 tentou contatar as empresas associadas ao Girabank, mas não obteve resposta até o momento desta atualização.

Os clientes afetados aguardam esclarecimentos sobre a situação, enquanto a relação entre o Girabank e as empresas responsáveis pelos serviços de transferência de dinheiro, Acesso Soluções de Pagamento S.A. e Pinbank Brasil Instituição de Pagamentos S.A., permanece sem resposta por parte das instituições e do Banco Central.

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