Editor da Marvel responde críticas sobre “lacração” nas histórias da equipe X-Men

Em uma virada surpreendente no mundo dos quadrinhos, o editor executivo da Marvel, Tom Brevoort, demonstrou que está pronto para assumir as rédeas do tão aclamado “escritório-X”, lar dos adorados mutantes, X-Men. Esta mudança marca o fim da Era Krakoa, que teve seu início com Jonathan Hickman em 2019.

Em um bate-papo recente com os fãs em seu Substack, Brevoort mergulhou em algumas questões sobre os novos rumos dos títulos e, embora tenha mantido um véu de mistério sobre o futuro dos mutantes nas páginas das HQs, ele abordou o tema das crescentes acusações de que os títulos estariam aderindo a uma “agenda social”.

Os X-Men, desde sua criação por Stan Lee em 1963 e suas histórias marcantes sob a batuta de Chris Claremont, sempre foram um reflexo das questões sociais da época. Claremont, em obras como “Deus Ama, O Homem Mata”, conectou os mutantes a diversas minorias sociais, amplificando a mensagem de inclusão e diversidade.

No entanto, nas redes sociais, muitos fãs expressam descontentamento com algumas das narrativas recentes dos X-Men, acusando-as de priorizar uma suposta “lacração” em detrimento da qualidade das histórias. Brevoort, ao responder a essas críticas, destacou que o cerne dos X-Men sempre foi a luta contra o preconceito e a busca pela aceitação em uma sociedade que os teme e os discrimina por serem diferentes.

Para Brevoort, a acusação de “lacração” é vaga e frequentemente utilizada sem uma base sólida, mais como uma forma de ataque do que como um argumento válido. Ele reiterou que, para os X-Men, a mensagem é fundamental, sendo eles representantes dos excluídos e oprimidos, unidos por sua condição de mutantes e sua luta por reconhecimento e igualdade.

Quanto ao futuro dos X-Men nos quadrinhos, as pistas são poucas, mas tudo indica que a próxima fase editorial poderá revisitar o tema de serem “temidos e odiados” pela humanidade, preparando o terreno para um possível reinício da equipe no Universo Cinematográfico da Marvel.

Com mudanças à vista e um legado de mais de seis décadas, os X-Men continuam a desafiar convenções e a inspirar novas gerações de leitores, mantendo-se firmemente como ícones da cultura pop.