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Ditadura comunista de Cuba é alvo de pelo menos 650 protestos em um mês, diz ONG

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No mês de março, a ilha de Cuba foi palco de uma onda de protestos e denúncias contra o governo de Miguel Díaz-Canel, segundo dados divulgados pelo Observatório Cubano de Conflitos. Mais de 650 manifestações foram registradas, evidenciando a crescente insatisfação e frustração da população cubana diante da crise econômica e dos desafios sociais que assolam o país caribenho.

Conforme destacou a ONG em nota divulgada no último domingo (31), os protestos, que ocorrem em meio à ditadura comunista que há décadas governa o país, refletem uma série de problemas enfrentados pela população, incluindo repressão, violência social, insegurança cidadã e até mesmo a fome. Relatos de abuso policial, uso excessivo de força e repressão à dissidência política e à liberdade de expressão também foram registrados pela organização.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, os mais de 650 protestos representam um aumento significativo de 63,7%, indicando uma intensificação dos conflitos sociais em Cuba. Além disso, o relatório aponta para um aumento no número de presos políticos, agravando ainda mais a situação.

Protestos tomaram as ruas de Cuba em diversas cidades.

A crise energética, os problemas no transporte público e no abastecimento de água foram mencionados como agravantes da situação socioeconômica do país. Diante desse cenário, o regime de Díaz-Canel tem enfrentado críticas internacionais, sendo acusado de desrespeitar os direitos humanos e reprimir brutalmente a sociedade cubana.

Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez, professor universitário e político cubano.

Apesar das críticas, o regime comunista recebe apoio de alguns aliados internacionais. O Partido dos Trabalhadores (PT), liderado pelo ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, fechou acordo de colaboração com o Partido Comunista cubano, enquanto a Rússia, liderada por Vladimir Putin, enviou combustível para auxiliar no abastecimento energético da ilha.

Em meio a esse contexto de tensão e instabilidade, a população cubana clama por mudanças políticas, maior liberdade e melhores condições de vida, enquanto o governo enfrenta desafios crescentes para manter sua autoridade e estabilidade no país.

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