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Kiara, a vira-lata que atacou um pedófilo e salvou uma menina de 10 anos de uma tentativa de estupro

Cachorrinha heroína encontrada na rua ajudou uma menina de 10 anos a se livrar das garras de um pedófilo.

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É assim a vida desta vira-lata: recebe carinho e atenção dos donos o tempo todo. Dócil, retribui os cuidados, só que agora o amor da família pelo bichinho de estimação ficou ainda maior, já que Kiara, uma vira-lata encontrada na rua, salvou a vida desta menina de 10 anos, vítima de agressão e tentativa de estupro.

O caso aconteceu em 2014, em Pilar do Sul, cidade do interior paulista a 150 km da capital e foi reportagem no programa Brasil Urgente da Band.

Enquanto os pais estavam no trabalho, garota de 10 anos estava sozinha em casa no bairro dos Ipês. Durante a tarde, um homem parou em frente à residência e pediu um copo dágua em uma atitude premeditada para fisgar a vítima.

“Ele pediu água, eu entrei e dei água pra ele e aí depois ele pediu pra ir no banheiro. Deixei ele lá no banheiro, aí ele falou assim: “…dá para você pegar um negócio que tá ali atrás do vaso”. Aí eu fui ver o que era, aí ele tampou minha boca e depois me levou pro quarto…”, conta a criança.

Desesperada, a menina tentou fugir do homem mas ele fez ameaças. Disse que se ela gritasse seria morta. Com medo, a única alternativa foi pedir ajuda a cachorrinha que estava no quintal. Com apenas um sinal da criança, a heroína entendeu o recado, foi para cima do criminoso e o mordeu.

De acordo com a menina, foram muitas mordidas. Nervoso por não conseguir o que queria, o estuprador agrediu a cabeça da menina dando vários golpes com um pedaço de madeira. Assustado com Kiara, que rosnou e latiu por várias vezes e cada vez mais alto, o pedófilo acabou desistindo e fugiu. A vítima, mesmo atordoada, conseguiu se arrastar para rua e pediu ajuda aos vizinhos.

Kiara, a vira-lata que atacou um pedófilo e salvou uma menina de 12 anos de uma tentativa de estupro.

Foram 11 dias internada na UTI do Hospital Regional de Sorocaba, 5 deles em coma induzido. As agressões ocasionaram traumatismo craniano, mas enquanto ela permaneceu na unidade de saúde, a família não sabia ao certo o que realmente tinha acontecido. Diante das características do maníaco, a polícia descobriu que ele sempre perambulava pelas ruas do bairro onde a menina morava e daí então não demorou muito para que ele fosse preso.

O que mais chocou a família da vítima, foi descobrir que o estuprador tinha sido liberado a menos de dois meses do HCTP, Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha, um antigo manicômio judiciário. O homem estava internado por apresentar comportamento antissocial.

Para a mãe da garota, a justiça errou ao colocar na rua um homem tão perigoso.

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