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Carrefour fecha 16 lojas em Belo Horizonte e devolve imóveis alugados a concorrente

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O Grupo Carrefour, gigante do varejo internacional, anunciou o encerramento das atividades de 16 de suas lojas em Belo Horizonte, Minas Gerais. Os imóveis alugados serão devolvidos ao Grupo DMA, concorrente local que opera diversas marcas de supermercados, incluindo Epa, Mineirão e Brasil Atacarejo.

De acordo com informações do jornal Estadão, fontes ligadas ao caso afirmam que a decisão inclui a venda de todos os ativos encontrados dentro das lojas, que vão desde equipamentos como freezers e balcões, até os próprios produtos em estoque. A Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a operação na última terça-feira, 10, e espera-se que a transição seja concluída em até 15 dias, caso não haja objeções entre os conselheiros que possam levar o caso ao tribunal.

Embora os valores envolvidos na transação permaneçam em sigilo, a devolução das lojas encerra uma longa disputa judicial entre o Carrefour e o Grupo DMA, relacionada aos contratos de locação das propriedades. A notificação enviada ao órgão antitruste indica que ambas as partes buscaram uma solução para encerrar o litígio e estabelecer um acordo em benefício de seus interesses comerciais.

A WRV, incorporadora imobiliária pertencente ao Grupo DMA, é a proprietária das lojas em questão. Além de sua presença em Minas Gerais, o DMA possui uma ampla operação em outros estados brasileiros, incluindo Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Rondônia e Rio de Janeiro. Além disso, o grupo também é atuante no mercado de combustíveis, operando postos nas bandeiras Mais Brasil e Petrobras-BR.

Carrefour fecha 16 lojas em Belo Horizonte e devolver imóveis alugados a concorrente.

Ao ser questionado, o Grupo Carrefour informou que está em um período de silêncio e preferiu não comentar detalhes sobre a operação. Por sua vez, o Grupo DMA não respondeu aos pedidos de esclarecimento até o momento.

O parecer da SG-Cade indica que a transação não acarreta prejuízos concorrenciais e que o Grupo DMA deve ficar com uma participação significativa no mercado, situada entre 20% e 50%. Uma fonte próxima ao caso especulou que o DMA provavelmente reutilizará as unidades deixadas pelo Carrefour em algum momento, dada a sua presença já estabelecida na região de Belo Horizonte.

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