Corpo Humano
Obesidade é capaz de diminuir expectativa de vida em até 10 anos, revelou estudo
Ficar acima do peso pode ser mais sério do que imaginávamos! Um estudo revolucionário, lançado em 2016, abala as estruturas ao revelar que o excesso de peso não apenas encurta a vida, mas pode custar até uma década da sua existência. Publicado na renomada revista médica The Lancet, a pesquisa contradiz estudos anteriores que sugeriam que uns quilinhos a mais não eram motivo de preocupação.
A líder da pesquisa, Emanuele Di Angelantonio, da badalada Universidade de Cambridge, no Reino Unido, afirmoi categoricamente que “o excesso de peso e a obesidade estão associados a um risco de morte prematura”. Além disso, o risco aumenta gradual e acentuadamente à medida que a cintura expande.
O estudo ganhou repercussão por meio de uma reportagem publicada em 2016 no portal G1. De acordo com a matéria, os dados coletados de quase quatro milhões de adultos em quatro continentes revelam que pessoas com excesso de peso perdem, em média, cerca de um ano de expectativa de vida. Já os “moderadamente obesos” ficam no prejuízo de aproximadamente três anos, enquanto os “severamente obesos” podem se despedir de uma década!
Os riscos de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, problemas respiratórios e câncer também dão o ar da graça, aumentando para todos os lados. A equipe internacional de pesquisadores, munida de dados de mais de 10,6 milhões de participantes em 239 grandes estudos, realizou uma investigação minuciosa entre 1970 e 2015, cobrindo 32 países.
A equipe excluiu fumantes, ex-fumantes e portadores de doenças crônicas, garantindo que a amostra de 3,9 milhões de adultos estivesse nos trinques. Eles categorizaram os participantes de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC), aquele velho conhecido peso dividido pelo quadrado da altura.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um IMC de 18,5 a 24,9 é considerado normal. Já de 25 a 29,9, estamos falando de excesso de peso, de 30 a 34,9 obesidade moderada, 35 a 39,9 obesidade severa e acima de 40, obesidade mórbida. E olha só a descoberta surpreendente: se todos mantivessem níveis normais de IMC, uma em cada cinco mortes prematuras na América do Norte seria evitada!
Em 2014, segundo a OMS, mais de 1,9 milhão de adultos pelo mundo estavam acima do peso, sendo que mais de 600 milhões eram considerados obesos.
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