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Em ascensão nas plataformas alternativas, streamer debocha da criação de “sindicato”

Banido da Twitch e do YouTube, Chief prospera na Dlive e manda recado aos streamers que criaram “sindicato”.

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Foto: Reprodução/Google

Existe vida fora da Twitch, e uma remuneração, inclusive, melhor. Quem pode garantir isso é Christoph Schlafner, o streamer conhecido como Chief, que após ser banido não somente da plataforma da Amazon, como também do YouTube, foi obrigado a hospedar seu conteúdo nas plataformas alternativas.

A ascensão de Chief surpreende seus desafetos. Em novembro do mesmo ano em que sofreu com o cancelamento, quando todos acreditavam que seus seguidores se dissolveriam juntamente com sua conta, o streamer anunciou ter se tornado parceiro global da Dlive, plataforma de livestreams concorrente da Twitch, no mesmo momento em que os números evidenciaram que ele é imune ao esquecimento.

Mais de 22 mil seguidores. Esse é o número que Chief ostenta para dizer quantos decidiram seguir sua conta para acompanhar suas transmissões ao vivo.

O número de seguidores que são capazes de lotar o Estádio São Januário, no entanto, é apenas um detalhe. Isso porque a Dlive que é uma plataforma baseada na tecnologia blockchain, remunera seus streamers com criptomoedas, que dependendo da cotação do dia, podem valer mais que as moedas tradicionais como dólar ou real.

Na COS.TV, plataforma de vídeos que também remunera em criptomoedas, o número de Chief é menor, porém ainda expressivo: mais de 11 mil inscritos.

Com sua ascensão nas plataformas alternativas, Chief, que já entrou para o top30 de streamers que mais receberam donate em menos de 6 meses na Dlive, se sentiu a vontade para alfinetar os criadores do “sindicato dos streamers”, debochando da iniciativa dos produtores de conteúdo insatisfeitos com o repasse de valores da Twitch.

O “sindicato dos streamers” nada mais é que apenas uma iniciativa com um nome para chamar atenção, onde o streamer de League of Legends, Matheus Tavares, conhecido como Picoca, tomou a dianteira para reunir streamers insatisfeitos com o repasse de valores da Twitch.

Picoca alega que ele, assim como todos os outros streamers da plataforma, recebem como remuneração, apenas 20% do valor da assinatura que um espectador decide fazer.

Em seu Twitter, Chief sugeriu que os streamers fizessem greve, claramente debochando da iniciativa dos que parecem não enxergar que se a Twitch paga mal, existe um verdadeiro ecossistema de plataformas alternativas que remuneram bem melhor.

No site “sindicato dos streamers” divulgado por Picoca, apesar de diversas questões serem colocadas à mostra para esclarecer quem queira entender as razões da iniciativa, não é respondido o porquê dos criadores de conteúdo não terem organizado uma debandada da Twitch, seguindo o exemplo do sueco Felix Kjellberg, conhecido como PewDiePie.

Um dos influenciadores digitais mais conhecidos no mundo, PewDiePie, é outro que, embora hoje tenha contrato de exclusividade com o YouTube, já embarcou na Dlive. Apesar do “casamento” com a plataforma ter sido breve, Felix acumulou um saldo impressionante: 800 mil seguidores.

Felix Arvid Ulf Kjellberg, mais conhecido sob o pseudônimo PewDiePie.

De acordo com informações do portal The Verge, o influenciador deu adeus à Dlive tão somente por conta de ter sido oferecido a ele o contrato com o YouTube. Isso porque PewDiePie jamais criticou a Dlive, e permanece, inclusive -até o momento em que esta matéria é publicada- com sua conta ativa por lá, mostrando que plataformas alternativas são um insight para Picoca e seus adeptos insatisfeitos com a Twitch.

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