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Globo promove nova onda de demissão de jornalistas em três capitais do Brasil, diz sindicato

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A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) denunciou que a Globo promoveu mais uma onda de demissões na empresa. Segundo informa o órgão, pelo menos 20 profissionais teriam sido demitidos nesta segunda-feira (06) sem qualquer negociação prévia com entidades sindicais. Os desligamentos ocorreram em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, dentro dos veículos CBN, Valor Econômico e Editora Globo.

A FENAJ diz que o impacto bem como a extensão das demissões não tiveram, por parte da empresa, planos que os atenuassem, como a extensão do plano de saúde, por exemplo.

O repórter do jornal Correio Braziliense, Renato Souza, repercutiu o episódio em sua conta no X.

O Grupo Globo exerce comando sobre o jornal “Valor Econômico”, a Editora Globo (responsável pelo “O Globo” e revistas mensais) e a CBN. No mês de abril, a Globo enfrentou um dia de demissões em seu departamento de jornalismo, afetando profissionais em várias cidades, gerando tensão e emoções nos corredores da emissora.

Segundo relatos, a situação desoladora envolveu demissões de experientes jornalistas, levando muitos às lágrimas, seja por sua própria saída ou pela perda de colegas. O clima de apreensão foi alimentado por listas circulando em grupos de WhatsApp, apontando critérios de demissão como altos salários e benefícios específicos. As demissões em São Paulo iniciaram cedo e se estenderam durante o dia, os funcionários eram chamados para conversas com gestores do jornalismo e, em seguida, direcionados ao setor de recursos humanos, sinalizando mais desligamentos para colegas próximos.

O episódio mais recente acontece mesmo após a emissora do grupo ter recebido R$ 4 milhões da estatal Petrobrás para anunciar no Jornal Nacional.

Sindicato exige anulação das demissões

As entidades representativas dos jornalistas em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, juntamente com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), descreveu a situação como crítica, insistindo na reversão das demissões. As entidades querem que a empresa inicie negociações imediatas com elas e assegure que não haverá mais demissões nos dias vindouros.

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