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Essa é a história do Chester, o frango gigante criado exclusivamente pela Perdigão

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Cerca de 40 anos atrás, o Brasil recebeu um convidado ilustre na ceia de Natal: o Chester, o frango que queria ser peru!

Essa invenção maluca da Perdigão surgiu como resposta ao peru da Sadia, numa época em que as duas empresas eram tipo “Briga de Galo” no mercado. Sim, antigamente as duas empresas eram concorrentes, o capitalismo não era mequetrefe como hoje. Atualmente, quem diria, elas fazem parte da mesma família gastronômica global chamada BRF.

Em 1979, Saul Brandalise, que seus amigos executivos deviam considerar o Indiana Jones da galinha, recebeu a missão de criar uma alternativa ao peru da Sadia. Ele mandou uns técnicos darem um rolê nos Estados Unidos e, olha só, voltaram para o Brasil com umas galinhas escocesas. Foi então começou o programa de melhoramento genético do Chester, que, se pudesse falar, diria: “Sou chique, sou internacional!”

Dando um rolê nos anais da genética, encontramos uma técnica milenar. Imagine um Tinder ancestral para bichos, onde a seleção natural era um date muito sério. “Swipe right” para os animais maiores e mais suculentos! Era um “match” evolutivo, e o objetivo? Ter os bichos mais grandões e recheados em partes estratégicas. É basicamente o reality show “Fazenda Animal”, onde só os mais fofos e saborosos sobrevivem!

O Chester é tipo o galã da Perdigão, com 70% da sua carne concentrada nas coxas e no peito. Um frango tão grande que já ameaçou pedir aumento ao Papai Noel para substituir o peru de vez. E, fiquem tranquilos, a engorda dele não envolve nenhum drama de Hollywood com hormônios. De acordo com a BRF, a dieta é só à base de milho e soja, nada de dietas malucas.

A produção desse “galinho esperto” acontece em Mineiros (GO), e do nascimento ao abate são 60 dias, o dobro do tempo do frango convencional. As vendas começam no fim do ano, porque o Chester é tipo o Papai Noel das aves: só aparece na época natalina. Por enquanto, ele é uma celebridade exclusiva do Brasil.

As famílias Brandalise e Ponzoni, lá nos anos 1930, começaram a Perdigão em Videira, Santa Catarina. E Attilio Fontana, uma década depois, deu vida à Sadia em Concórdia, no mesmo Estado. No princípio, elas eram como vizinhos que nem se cumprimentavam. Mas em 2001, resolveram fazer as pazes, se uniram e criaram a BRF. Agora, essa turma é tipo a Liga da Justiça das aves e suínos, com direito a Chester, peru e tudo mais.

Aliás, você já deu de cara com um Chester na sua versão “ao vivo e a cores”? Então, segura essa galinha, porque a BRF, que é tipo a mãe da Perdigão, resolveu desvendar o mistério de décadas e finalmente mostrar fotos desse bicho antes de virar estrela na sua ceia.

Até 2020, a empresa mantinha o Chester numa espécie de testemunha protegida, sem fotos para a mídia. Parecendo até celebridade que não quer paparazzi. Mas, relaxa, o segredo acabou, e agora podemos ver o Chester em todo o seu esplendor galináceo.

Imagem do frango Chester divulgado pela BRF.

Durante esse tempo todo de “esconde-esconde”, pipocaram lendas sobre o Chester. Tem gente que jurava que ele não tinha cabeça, outros diziam que ele era o rei da comilança, tipo um frango fitness que não se mexia de tanto comer. Mas Luciana Bulau, a gerente executiva da Perdigão, jogou a real: tudo história da carochinha.

“O Chester é um animal muito saudável. O diferencial dele é uma genética que foi aperfeiçoada e o cuidado que ele recebe nas granjas e na alimentação. No passado, a Perdigão alimentou essa aura de mistério, mas hoje a gente é muito transparente sobre nossas granjas e a forma como nossos animais são cuidados”, diz.

O Chester é só um galinho de respeito que agora resolveu aparecer sem make e filtro, mostrando que é bonito até na ressaca da ração.

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