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Facebook é acusado pela procuradoria do Novo México de permitir abuso sexual infantil e tráfico

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O Procurador Geral do estado americano do Novo México apresentou uma ação civil nesta quarta-feira (06), acusando plataformas da Meta, bem como seu CEO Mark Zuckerberg de criarem “locais privilegiados” para pedófilos, alegando abuso sexual infantil e tráfico.

As informações são da rede de notícias americana CNBC, que destaca que a ação surge após uma investigação secreta revelar supostos casos de conteúdo sexualmente explícito servido a menores, coerção sexual infantil e venda de material de abuso sexual infantil, conforme afirmou o procurador-geral do Novo México, Raúl Torrez, em comunicado.

O processo alega que o “conteúdo exploratório infantil” é dez vezes mais “prevalente” no Facebook e Instagram em comparação com sites pornográficos como o PornHub e a plataforma de conteúdo adulto OnlyFans.

A Meta, empresa controladora do Facebook e do Instagram, respondeu afirmando utilizar tecnologia avançada, contratar especialistas em segurança infantil, relatar conteúdo ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, e colaborar com outras empresas e autoridades para combater predadores.

Este processo segue ações legais coordenadas por 42 procuradores-gerais em outubro, que alegavam que Facebook e Instagram tinham como alvo direto e eram viciantes para crianças e adolescentes.

A ação do Novo México, por outro lado, acusa o Meta e Zuckerberg de violarem a Lei de Práticas Desleais do estado. O processo alega que a empresa e Zuckerberg participaram de “práticas comerciais desleais” ao facilitar a distribuição de material de abuso sexual infantil e o tráfico de menores, prejudicando a saúde e segurança das crianças locais.

O processo argumenta que os algoritmos do Meta promovem conteúdo de exploração sexual, e que o Facebook e Instagram carecem de uma verificação de idade “eficaz”. Também alega que a empresa falhou em identificar “redes” de exploração sexual infantil e em impedir completamente que usuários suspensos por violações do tipo se juntem à plataforma com novas contas.

“Em apenas um mês, desativamos mais de meio milhão de contas por violar nossas políticas de segurança infantil”, afirmou um porta-voz do Meta.

O Novo México busca penalidades civis e exige que o Meta implemente uma verificação de idade eficaz, melhore seus sistemas de detecção e remoção de material de abuso sexual infantil e aborde as alegadas funcionalidades que “amplificam” esse tipo de conteúdo.

Recentemente, a Disney retirou anuncios da plataforma X, antigo Twitter, alegando que Elon Musk não combate “discurso de ódio”. O problema, é que o presidente da Disney não esperava essa reviravolta.

Em meio as novas acusações contra a Meta, Musk compartilhou a matéria da CNBC, que acabamos de repercutir, sobre haver pedofilia no Facebook e no Instagram. No que muitos agora consideram uma reviravolta, Musk colocou o presidente da Disney contra a parede: “Bob Iger (CEO da Disney) acha legal anunciar onde tem exploração de crianças. Um cara de valores”, debochou Elon.

Logo em seguida, uma seguidora do dono do X perguntou o que ele achava da gestão do presidente da Disney, ao que Musk que respondeu que ele deveria ser demitido imediatamente, pois Walt Disney o fundador da empresa estaria se revirando no túmulo vendo o que foi feito com a empresa dele.

Esta não é a primeira vez que o Facebook se envolve em uma polêmica. Contudo agora está relacionado a algo muito mais sério e comprometedor: abuso sexual infantil. Os desdobramentos dessa história que está apenas começando prometem ser marcantes e revelar algo muito mais profundo do que ainda não se sabe.

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